«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

sexta-feira, 31 de julho de 2020

UM DIA VAMOS OS DOIS DANÇAR JUNTO DO MAR




A Sabrina é uma amiga especial.
Tem muita consideração e respeito por mim,
Tanto que me trata por você,
Eu também,
Temos os mesmos gostos,
Gostamos da mesma praia,
Da mesma lua,
De uma boa mesa,
Gosta de entrar, ao escurecer, na minha casa para só sair antes do sol nascer,
É mais gulosa do que eu,
Na cama, nunca se cansa,
Sempre cheia de vitalidade,
Já foi casada,
Vive  com alguém,
Um 'alguém' que não a faz feliz.
Nunca me disse que este 'alguém' a faz infeliz.
Mas eu sinto e noto no seu olhar e na dificuldade em me responder quando a questiono,
Por causa deste 'alguém' de tempos a tempos encontramo-nos em sítios  estranhos mas tão conhecidos de nós,
A Sabrina gosta de subir e descer no nosso elevador,
Quando escrevo alguma coisa da “nossa praia” e a Sabrina lê ou vê envia-me logo uma mensagem cheia de ternura,
Gosta de comer um geladinho bem saboroso na nossa esplanada,
Perde-se pela nossa lua,
Eu também.
Já lhe disse se um dia deixar o seu companheiro o nosso “esconderijo” passará a ser o nosso casario.
Riu-se para responder:
“Nunca se sabe…”
Na última vez que falamos, sem nos vermos, disse-me:
“Uma noite destas vou buscá-lo para irmos dançar na nossa praia.
Numa noite de Lua Cheia…”
É mulher para isto.
Adoro-a (te) Sabrina.

NUNCA GOSTEI DE TI


Mas continuo a gostar de ti.
Não por seres como és,
Mas pelo que és:
Uma mulher maravilhosa
Sentimental
Inteligente
Justa
Tolerante
Bondosa
Um corpo perfeito
Linda
Sensual
Provocadora qb
Doce
Mesmo com uma certa dose de rebelde (adoro este teu lado)
Tens  alguns defeitos 
Eu também os tenho
Tens tudo o que gosto de ver numa muljher
Naquela mulher que quero a meu lado para todo o sempre
Por isto:
Nunca gostei de ti
MAS AMAR-TE-EI  PARA SEMPRE



UM DIA VOU REALIZAR O SONHO DA MINHA VIDA





De dançar contigo nas areias da nossa  praia,
Não de dia,
Mas numa noite de luar onde a Lua Cheia ilumine as águas da nossa praia.
Um dia vou realizar este sonho,
O meu sonho!
O sonho da minha vida.
E sabes porquê?
Porque o meu mar o pede.
Ele quer ser testemunha de um grande amor.
Depois de dançarmos: 
Deitamo-nos areia para sentirmos a brisa do mar nas nossas caras.
Quando os nossos corpos jã não quererem sentir mais o cheiro da areia,
Levantamo-nos,
E pela calada da noite vamos passear descalços pelas ruas e ruelas da nossa praia.
Nem sabes como gosto de passear de noite pela nossa praia e sentir na minha cara a humidade do nosso mar.
A minha dúvida é:
Se me amas tanto, como dizes e se estás disposta a fazer estas "loucuras" comigo é que me atormenta.
"Pinquenta" que tens a dizer sobre isto?
O teu marido não irá connosco.
Apenas nós dois.
Bora daí?



NUNCA FOSTE, NEM NUNCA SERÁS, A MINHA GRANDE PAIXÃO


Quando olhaste para mim, perguntaste:
"Estás a chorar?"

Não!
É apenas uma brisa.

Continuo a viver do e para o amor.
Nasceu comigo,
Faz parte de mim.

Mas tu nunca farás parte de minha paixão,
Porque:
És quem eu amo!

O PEQUENO SALTIBANCO







Por: António Centeio

Porque a tarde outonal e a temperatura  estava amena, fui à esplanada do Jardim das Rosas para saborear um pouco daquilo que só este espaço de lazer sabe oferecer. Sentado numa mesa, olhava para as folhas que o leve Vento despregava suavemente das árvores. Algumas pessoas,  também lá se encontravam. Umas,  liam os jornais do dia, enquanto  outras, conversavam dos mais variados assuntos, mas nenhuma contemplava  a beleza e os contrastes  da natureza.
Acompanhando  o cair de uma folha do ramo de uma árvore, torcida  pelo passar dos anos e de tão queimada estar do calor, os meus olhos seguiram todo o seu percurso. Quando se acomodou na terra fria, vi no  meio de duas árvores uma pequena sombra de algo que parecia ser  uma pessoa.
Continuando a olhar, esperei algum tempo para ver se  não estava a ter  alguma ilusão óptica ou se o perfil se deslocava. Nada aconteceu. Então, levantei-me e saí  da mesa, para ir  ver o que era ou quem era porque a rectaguarda do grosso tronco da árvore não me permitia destrinçar a verdade da ilusão sombria de um julgado perfil humano.
Voltado para a avenida, sozinho e encostado à árvore acastanhada estava uma  fraca figura humana com pouco mais de doze anos, que passava despercebida aos menos atentos.
Perturbador, era o seu estado físico de tão magro estar.
Vestido com roupas todas desalinhadas e amarrotadas - talvez por dormir  com elas em todos os sítios menos numa cama;  com um cachecol de lã  axadrezado no pescoço a aconchegá-lo, de  cor castanha como a árvore que o amparava;  sapatos a puxarem para o desleixado e a mostrarem que os seus melhores dias já há muito tinham acabado;  os seus cabelos lisos, fininhos e  alourados, não eram nem curtos nem compridos, simplesmente estavam oleosos e sujos; uma cara linda mas com uma cor   torrada de tanto  queimada  estar pelo Sol para além de ressequida pelo Vento;  orelhas transparentes pela claridade que nelas trespassava e  um nariz achatado.
Com  uns  olhos azuis da cor do mar, uma pequena lágrima vinda do seu olho direito, evidenciava uma profunda dor e amargura -  talvez   por a vida não lhe sorrir; olheiras profundas, demonstravam que dormir e comer eram coisas há muito que seu franzino corpo necessitava.
No momento exacto que olhei para esta  pequena  figura de gente, senti  a minha voz interior,  dizendo “és um privilegiado  da vida; vives  num mundo diferente e nem sequer abrevias os passos apressados que dás durante o dia  para pensares  e veres  como é o mundo  destas crianças e tudo que o rodeia” É verdade! Reconheço que   muitas vezes a correria da vida e o desejo de chegar mais depressa,  impossibilita-me – aos outros também – de olhar para  o que se passa mesmo ao meu  lado. Esta voz interior, mexeu bem dentro de mim.  Levou-me a pensar que às vezes para encontrarmos o caminho certo temos que andar por caminhos errados.
- Quem és tu e porque estás sozinho aqui?
Olhando-me  «olhos nos olhos»  respondeu-me:
- Que tem o senhor a haver com isso?
Das suas palavras, compreendi logo na aspereza  das mesmas, que a vida não lhe  sorria.
- Queres  sentar-te comigo, ali esplanada, que  ofereço-te um copo de leite e umas torradinhas, porque  pareces estar com fome?
Continuando a olhar-me, bem lá no «seu fundo» algo lhe disse que eu merecia a confiança que estava tentando conquistar, respondendo-me:
- Sim, aceito, porque tenho tanta fome, senhor. Já quase à quatro dias que nada mastigo.
Devorou tudo com satisfação o que lhe prometi e mais alguma coisa. Depois de ter conversado um pouco  com ele, agora mais confiante, começou a «abrir-se»  contando-me um pouco da sua atribulada e curta vida. A ingratidão da vida, o ambiente em que fora criado e a revolta interior, eram coisas que se reflectiam na nossa conversa.
Seu pai um músico saltimbanco (vindo e fugindo da miséria espanhola, veio para o nosso país, porque alguém  lhe disse que “ em Portugal, ganha-se bem a vida  pedindo esmola) explorava-o com o pouco que sabia tocar, já que tinha o dom de aprender com o ouvido. Um luxo demais para  uma  pequena criança, que bem sentia na pele, o preço de saber aquilo que nunca deveria saber.
Obrigava-o a tocar melodias tristes  nos locais de grande movimento ( tinha vindo de uma movimentada artéria das Caldas da Rainha) com uma «concertina» toda esfarrapada, para que as pessoas, dele tivessem pena e lhes dessem esmola, que por sua vez, tinha que restituir diariamente  ao pai todo o valor obtido.
Quando não lhe davam o valor que o pai achava justo, a agressão e as ofensas eram coisas comuns na vida e ambiente familiar do pequeno, se ambiente familiar se pode chamar, a quem dormia dentro de um automóvel sem vidros, com bancos esfarrapados e apenas abafado por um pano roto e encardido de tanto ser usado. Para agravar mais a situação, o seu estômago já não recebia  qualquer tipo de alimentação à  alguns dias, porque não «trabalhou» para ter mais receitas, que o pai gostava de receber e precisava para  gastar no álcool e tabaco, enquanto o seu rebento tocava na frente daqueles que sentados nas esplanadas das zonas de lazer, saboreavam os melhores acepipes, olhando-o com desprezo por estar descalço, sujo, roto e, ainda por cima, tocando músicas nostálgicas, quando na verdade queriam era: divertirem-se, pouco lhes interessando a miséria que na sua frente aguentava a passagem das tempestades.
Ainda hoje eu sinto na minha boca o gosto amargo das minhas lágrimas, quando o «pequeno saltimbanco» depois de satisfeita a sua avidez, com uns olhos ternos, mas tão cavados, olha para as profundezas da minha alma -  até me arrepiei, tal era a sua convicção -  dizendo “senhor, é tão triste estar a tocar e na minha frente ver as pessoas comendo e bebendo coisas que eu não sei o gosto que tem e pensar se algum dia terei o prazer que estavam a ter” para acrescentar docemente “ sabe quando pesa a concertina?” - claro que não sabia nem sei - “ às vezes, quando tocava,  encolhia-me  com dores na minha barriga com tanta fome”.
Porque as tardes no Outono são mais curtas e porque o nosso dialogo já ia longo, perguntei-lhe a razão de estar sozinho  na cidade, para me responder “ fugi de meu pai e das arrebatadas que me dava todos os dias por não lhe dar o dinheiro que queria”. No momento, fiquei sem argumentos tendo em atenção a idade dele.
- Para onde vais agora? sem dinheiro,  sem documentos,  sem conheceres os locais e tão pequeno que és?
Erguendo  o seu curto  tronco e olhando para o Céu, que tinha a cor dos seus olhos, disse-me:
- Nem eu sei! Não é por aqui que se vai para Fátima?
Não foi a pé para Fátima, como pensava ir. Levei-o  no meu automóvel e deixei-o numa casa de crianças carenciadas e abandonadas.
Hoje sei, que está bem. Ali está e ali quer ficar; ali quer aprender a ser um homem justo, para que um dia  “possa estar sentado numa esplanada vendo o seu filho a comer um gelado e não ver na sua frente  um «pequeno saltimbanco”. Assim, se despediu de mim.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

A sombra de Estevão



 Por: António Centeio


O espaço, que faz do adro frontal da igreja uma zona deslumbrante, é suficiente para ter no seu interior várias acácias. Alguma, bastantes rugadas pelo passar dos anos e outras ainda com muitos invernos para suportar, assim a natureza o entenda.
Uma delas, talvez pela perfeição que a natureza a dotou, diferencia-se das outras. A sua longa ramagem e a sua abóbada majestosa fazem com que, nos dias quentes, a sua sombra seja procurada por pessoas que neste local despejam para o Vento, palavras e desabafos de amargura contra as partidas que a vida oferece.
Debaixo da acácia, existe um velho banco de madeira já carcomido pelas ventanias invernosas e temperaturas escaldantes, que algumas vezes, sufocam e negam pequenos rasgos de fresquidão a quem sentado está no mesmo.
Pena não poder falar este velho banco, porque se o pudesse fazer, muitas histórias teria para contar, de tantas desabafos já ter ouvido. Até as suas deterioradas tábuas se derramassem as lágrimas que por elas já escorreram numa pequena poça de água cristalina se transformaria. Algumas, de tão salgadas e amargas serem, secariam por completo as raízes que debaixo da terra se refrescam.
A terra que segura e ampara os quatro pés do assento também sentiu muitas vezes o cair de sublimes palavras soltas que roubadas foram pelo Vento a quem para elas olhava.
Algumas, de tão belas serem, enlaçaram-se por magia nas entranhas da terra para em segredo assustarem os vermes que delas se aproximavam, porque no seu entender, só as palavras escondidas sabem arrecadar os segredos para quem lê mas não sabe o que está a ler.
Acácias, árvores sombrias e imponentes, que nas noites chuvosas deixam cair pingos grossos, que de tão grossos serem, magoam quem por debaixo delas esteja. Mas, sabem oferecer o conforto a quem delas as ouvir falar e compreender que a sua seiva, da terra vem.
Talvez deste saber, Estevão, de seu apelido, pobre de espirito mas rico de saber, as suas tardes fossem todas passadas no adro da igreja. Para ele, este espaço tinha algo de místico.
 O verde envolvente, o branco das paredes, o divino que rodeava toda a área, o simbolismo da cruz e de quem em tempos nela foi pregado como o voar dos passarinhos, deliciavam-no. Só às vezes, quando o barulho do silêncio o apoquentava, para de seguida ouvir o bater das avé-marias, é que se sentia incomodado.
Depressa retomava aos olhares perdidos no horizonte para meditar nos tempos que a vida lhe tinha sorrido, dando-lhe aquilo que ele nunca soube compreender, levando-o ao mesmo tempo, a perguntar a si próprio, se “tinha merecido o que nunca pediu”.
Ele, que tanto gostava de olhar para as estrelas nas noites de solidão, ficou uma presa dessa mesma solidão. De tudo o que tinha, de tudo o que arranjou, de tudo que construiu e de tudo que amealhou, levado foi pelas estrelas.
Apenas lhe resta uma coisa: sentar-se no banco, que por baixo da acácia existe, para passar o tempo na claridade do dia a “lembrar-se daquilo que foi para pensar naquilo que é”.
De olhar contínuo e erguido para o vazio, apenas anseia que a escuridão chegue, porque nas trevas, pode encontrar nas ruas sinuosas da cidade restos de alimentação que mais não são do que “as sobras que os outros deitam fora”. Depois de encontrar este conforto interior, tenta procurar abrigo para dormir numa barraca situada na planície que faz frente com o terreno onde estão colocados quatro muros compridos, altos e largos, pintados de branco, tendo no seu interior alguns cedros, onde a terra é pesada e fria, onde Estevão, gostaria de estar à muito para não sentir o passar das estações.
O seu maior desejo, nas dezenas de anos que já têm e nas centenas de luas que já viu, è: “encontrar uma estrela para o “levar como levou as suas coisas”.




AMO PERDIDAMENTE O TEU CORPO



Nunca te pedi nada.
Mas tens-me dado tudo.
Até o teu corpo.
“Quero ser toda tua…”
Lembras-te destas palavras?
Não só foste toda minha como eu também sou todo teu.
Só Deus sabe o quanto nos amámos.

Era Verão!
O dia estava a começar,
A manhã  ainda nem a meio ia e já  o Sol nos  perseguia com um calor infernal
Os nossos corpos já ferviam de calor.
Os nossos corpos já se desejavam no silêncio.
Mas nunca tinham sido um do outro.
Passeávamos apenas como dois amigos pela “Avenida das Palmeiras”.
Do nosso lado esquerdo o mar.
Lá no fundo as pequenas luzinhas dos barcos dos pescadores.
Enquanto pisávamos as pedras da calçada conversávamos da vida que queríamos para o futuro de ambos.
Ainda a nossa amizade e intimidade não dava sinal de um dia…
Íamos a meio da avenida  quando me puxaste para ir ver uma montra.
Disseste-me:
“Hoje apetece-me dançar.
Gostava de sentir uns braços a apertarem-me…muito…mas muito…”
Olhei para ti.
Tu olhaste para mim.
Os teus olhos brilhavam de uma forma estranha
Até o meu corpo se arrepiou.
“Olha para este vestido tão bonito”
Não te disse nada.
Continuamos o passeio.
Deixei-te em casa para almoçar com os teus.
Prometi-te que “logo rentinho à noite venho-te buscar para irmos jantar a um sítio especial".
Olhaste para mim com o sorriso mais lindo do mundo
O dia começava a escurecer quanto te fui buscar.
Quando te vi até senti vaidade de mim e de ti.
Quando a Lua te viu chorou como a minha alma chorou.
A minha voz interior disse-me:
“Ama-a e faz com que seja  a mulher mais feliz do mundo”.
Meu Deus…
Até a minha voz interior falava pela primeira vez comigo.
“Querido obrigado pelo vestido que me ofereceste.
Não tenho palavras para te agradecer o teu gosto.”
Abraçaste-me e beijaste-me, como se…
Fomos jantar no “Restaurante Caravela” numa mesa à luz de velas.
Do sétimo andar víamos o brilho das luzes dos barcos de uma forma estranha.
Mas estranhos eram os teus olhos.
Sorriam de felicidade.
Quando atravessávamos o salão de braço dado para irmos para a nossa mesa todos olharem para nós.
Estavas linda minha princesa.
O melhor estava para vir.
O Gerente em consideração a nós pediu à orquestra que tocasse a “Altra Vita, um Altro Amore” da Sabrina, mas antes, foi ao palco pedir que a dança fosse iniciada e apenas para nós.
Meu Deus…
O mundo parou e as estrelas choravam por nos ver a dançar.
Sentimo-nos donos do mundo.
Como rodopiavas…
Como estavas linda...
Pela primeira na minha vida senti por ti algo mais do que  simples amizade.
Tu também.
Enquanto dançávamos, sussurraste-me ao ouvido:
“Amo-te tanto.
Desejo-te!
Quero ser tua esta noite”
Um novo dia estava a começar quando entramos no meu apartamento.
No elevador beijamo-nos pela primeira vez.
Quando te encostaste a mim senti as tuas mamas no meu corpo e as tuas mãos a tremer.
Despi-te como se despe um princesa.
Não tenho palavras para descrever o que senti quando te vi nua.
Quando meti a minha mão na tua intimidade,
Que loucura...
Tudo era humidade.
Uma noite de loucura onde entramos um no outro várias vezes,
Uma noite onde nos lambujamos um no outro.
Continuo a amar perdidamente o teu corpo

Amo-te Sophia

"IREI RODOPIAR NOS TEUS BRAÇOS…"


Disseste-me  tu à pouco!
Nem sabes, nunca saberás, o quanto gosto de me sentir nos teus braços



HOJE ACORDEI COM O TEU CHEIRO


E foi tão bom!
Sentir o teu cheiro,
Não do teu perfume,
Mas do teu corpo.
Acordar e ver-te como Deus te deitou ao  mundo...
Mas que corpo tens tu Sabrina!
Há tanto tempo que não dormiamos juntos.
Depois esse teu "bronzeado",
És bela!
Feliz do homem que um dia será pai dos teus filhos
Nunca saberás e muito menos entederás o quanto gosto de beijar a tua testa enquanto dormes.
Depois ver os teus olhos a abrirem-se,
Olhares para mim, meio espantada,
E...meteres os teus braços por detras do meu pescoço para me beijares e dares o bom dia...
Amor...amor...como te desejo!
Paixões da nossa Paixão.

GOSTO DE VER-TE COM LENÇO AO PESCOÇO



Mas o branco com o vestido branco, ficas sublime.
Continuas a ser a minha estrela.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

HOJE A ‘PINQUENTA’ VEIO-ME BUSCAR PARA JANTARMOS JUNTOS



A tarde estava a escurecer quando me bateram à porta.
Era a ‘Pinquenta’.
Estava linda de morrer.
Quando a vejo assim,
Hummm…
Ainda pensei para comigo se hoje era algum dia especial ou se me esqueci de alguma data.
“Anda!.
Hoje vamos jantar juntos.
Tenho saudades de jantar contigo”
Tenho que me arranjar, disse-lhe.
“Nem penses.
Gosto de ti assim todo desfraldado para te mexer à vontade
É assim que gosto de ti.
Estás em forma!…”
Tive que me rir.
Percebi a mensagem.
Só tive tempo de fechar a porta porque o carro estava ligado e em cima do passeio para além de estar a impedir a circulação.
O condutor do carro que estava atrás do nosso olhou de soslaio para o corpo da ‘Piquenta’ como quem lhe estava a "tirar as medidas…”
Quando arrancou disse-lhe que na nossa rectaguarda vinha um seu admirador.
Riu-se e…
“Hoje vou-te devorar meu garanhão…”
Mas para onde me levas, neste estado?
Ainda vão pensar que sou  teu “cocheiro”.
“Adoro-te  quando  cheiras a cavalo…”
Jantámos aqui bem perto.
Sentados de frente, quando dei por isso, uma das suas pernas já estava no meio  das minhas e em repouso na base da cadeira em que estava sentado.
Sossega…
Olha que alguém pode ver.
A emenda foi pior que o soneto.
Por causa do seu enorme decote a minha alma estava a arder.
Ela sabia e começou a provocar-me de propósito.
Gosto da ‘Pinquenta’ assim.
Provocadora e linda,
Mas linda de morrer.
Amo-te ‘Pinquenta’
“Quando acabarmos de jantar vamos para a minha casa na Nazaré.
Quero cavalgar no teu corpo,
Quero dar cabo de ti na cama.
Hoje vou-te comer todo…”
Já esperava este final.
Quando íamos a entrar para o carro.
“Olha para o Céu e vê bem a Lua
Está quase (lua) cheia.
Quando está assim fico aluada de todo”
Bora dai Amor Meu.
Adoro que sejas minha para eu ser teu.

SEMPRE FUI VAIDOSO CONTIGO



Hoje lembrei-me de quando íamos dançar para a discoteca "Stefany”
Bem no coração  de Leiria.
Como gostávamos de dançar.
Quando levavas o teu vestido branco com o lenço da mesma cor cruzado no teu pescoço com as pontas nas tuas costas...
Meu Deus…
Os olhos de quem estava na sala “comiam-nos” de cobiça e inveja.
Sentia-me o homem  mais afortunado do mundo.
E como tu dançavas!.
Sempre fui vaidoso contigo.
Sempre te amei bem cá de dentro.
Mas tu também me amavas
E de que maneira.
E como gostávamos de fazer amor nos sítios mais estranhos.
E quando numa certa noite, já o dia estava quase a nascer, fomos para os lados de Marrazes fazer amor de tão excitados estarmos e, tudo porque, o teu perfume deixava-me louco (por ti).
Sabes que tenho saudades de andar a passear contigo pelas ruelas da cidade ( a da foto era a nossa preferida) e de ver  as pessoas pasmarem-se pela tua beleza.
Sempre foste linda.
Amo-te.

QUANDO PENSO NA TUA VOZ....



Arrepio-me todo,
Até a minha alma  fica pequenina.
Hoje  a Sabrina esteve comigo.
Cantou para mim.
Dançou comigo,
Enquanto dançávamos,
Falava comigo.
Tinha a tua voz,
Rouca como eu gosto,
E como tu gostas de sussurrar ao meu ouvido.
Hoje gostava de  ter-te nos meus braços


HOJE ESTOU CANSADO DO MEU CANSAÇO


E também de esperar por ti,
Que teimas em não vir.

EU...SOU EU....


Porque:
Eu sou o meu único obstáculo.
Cada vez que me supero é a mim que venço.
Não nasci para ser mais, melhor, menos, nem pior do que ninguém, mas para vencer os meus limites.
Não concorro em nada com ninguém.
Eu sou o meu desafio.



terça-feira, 28 de julho de 2020

EU TENHO-ME A MIM E ISSO É TUDO O QUE EU PRECISO


A direção é mais importante que a velocidade.
Onde quero chegar é mais relevante, do que quem vem ou não comigo.
Eu tenho-me a mim e isso é tudo o que eu preciso.

domingo, 26 de julho de 2020

JUNTO DO MEU MAR ATÉ A VIDA É MAIS SABOROSA



Sempre contigo junto de mim

SÓ PENSO NO QUANTO TE AMO



"Que saudades tenho de me entrelaçar no teu corpo,
Para depois morder o teu pescoço,
E lamber as tuas orelhas  fazendo delas o meu rebuçado.
Como te amo!
Nem sabes o que sinto quando o teu corpo se encosta ao meu.
É como se....
O mundo fosse meu.
Como te amo amor meu!
Não sabes mas vou-te dizer um segredo:
às vezes choro de tanto te amar,
O teu corpo,
A tua forma de me amares,
O teu cheiro,
Como deixas meter a minha perna no meio das tuas para que o meu corpo estremeça junto do teu,
E...
Quando me penduro no teu pescoço para ficar com as minhas pernas no ar e sentir os teus braços a segurar o meu corpo,
Todo eu sou o teu alimento.
Como gosto de sentir a tua procura na minha alma.
Se eu não fosse a mulher mais feliz da terra,
Seria um anjo que voltava  à Terra para te buscar e pudesses assim estar sempre junto de mim,
Como te amo amor meu!
Sou a mulher mais feliz entre as mulheres do mundo.
Outro segredo:
Quando tocas no meu corpo estremeço logo para sentir de seguida aquela humidade que só as mulheres sentem quando são amadas.
Te amo!
Quando morreres quero morrer contigo 
Mas que loucura o meu amor por ti, meu querido".

Joana...
Joana...
Cada vez te amo  mais.
Gostei das tuas palavras.

HOJE ESTOU COM A NEURA



Não gosto dos fins de semana,
Nunca gostei,
Na minha aldeia não há movimento,
Não se ouve barulho,
Não há  pessoas nas ruas,
Os carros não andam,
Nem os pássaros se ouvem,
Só ouço o barulho do vento e do silêncio,
Nunca gostei de estar sozinho e hoje não tenho ninguém,
Até o barulho hoje não está comigo,
Tenho uma namorada que não me namora.
Vou para o sofá fazer uma sesta.
Estou com a birra.

sábado, 25 de julho de 2020

NÃO TENHAS MEDO: DIZ-LHES QUE O NOSSO AMOR É A MAIOR HISTÓRIA DE AMOR



Porque nos amamos mais que o mundo nos ama.
Diz-lhes também que o nosso amor não é uma paixão,
Porque a paixão dura apenas seis meses
E o nosso amor já dura há anos.