«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O TEU PERFUME PERMANECE EM MIM



Tenho a essência do teu perfume em mim.
Gosto de me sentir abraçado por ti 
Porque quando me abraças o teu perfume vem até mim.
Adoro sentir o teu pescoço junto da minha boca.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

UM DIA VAMOS DORMIR OS DOIS PRÓXIMO DO MAR...


Um dia destes, 
Vamos   estar os dois na cama e ter a janela do quarto aberta para  entrar o cheiro do mar.
Depois...
Vamos acordar a ouvir o rebentar das ondas do mar.
Uiii.
E enquanto dormires os meus lábios andarão no teu corpo, como tu gostas.
Já faltou mais, amada mia

GOSTO DO QUE FAÇO...SEMPRE GOSTEI



O gosto pela  agricultura nunca teve em mim grande interesse mesmo que tenha nascido e crescido numa terra agrícola.
Por motivos ocupacionais é exactamente agora a agricultura que me seduz e que me dá uma enorme satisfação.
Hoje andei a ver as minhas videiras.
Estão carregadas de cachos  para daqui a dois meses estarem na mesa.
Nada de especial.
Especial é que as videiras foram podadas  por mim, coisa que nunca tinha feito e nunca tiveram tantos cachos como este ano.
Estudei, aprendi, perdi tempo, fiz recolhas, perguntei a quem sabia da arte e fiz várias experiências na minha hortinha.
Tratei das videiras com todo o meu amor.
O resultado está à vista.
Gosto do que faço.

VINHOS DA MINHA TERRA



PEDAÇOS DE MIM

"Setembro é o mês das vindimas.
O tempo mais fresco anuncia a proximidade do Outono, o Verão em jeito de despedida, já vai acenando ao longe, os cachos dourados, colhidos por ágeis mãos, encaminham-se agora para as adegas, onde serão esmagados, prensados, iniciando o ritual da transformação.
O mosto borbulha nos lagares...o aroma adocicado, os gases que se escapuliram, anunciam-se no ar que se respira, pelas ruas que serpenteiam o casario.
Em breve os pipos envaidecidos, repousando languidamente em robustas vigas, vão receber no seu interior, o mosto, sumo extraído dos roliços bagos, tão doce quanto mel.."
                                                                 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

UMA HISTÓRIA DE AMOR


Hoje estive a ver um filme   baseado numa história de amor. 
Gostei de ver porque a  história de amor aconteceu com um português.
Talvez uma das lendas mais proeminentes seja a de Arturo (de origem portuguesa)  e Katarina.
Como conta a história, Arturo, um humilde pescador,  apaixonou-se  pela filha do governador de um Estado americano, Katarina.
O governador descobriu e expulsou Arturo de seu território, mas antes de partir, ele prometeu a Katarina que retornaria e, quando o fizesse, iria avisá-la com três apitos bem fortes do seu barco.
E assim aconteceu.

terça-feira, 16 de julho de 2019

HOJE ENCONTRAMO-NOS...


Hoje estive com a minha musa

Beijamo-nos e abraçamo-nos,
Conversamos também.
Mas...
Quando a beijei não senti o cheiro do seu  perfume,
Quando ia para lhe beijar o pescoço,  adiantou logo:
"Hoje não me perfumei..."
Restou-me olhar para os seus olhos.
Lindos de morrer.
Continuo a gostar da minha musa,
E dos seus olhos.
Pena não estar perfumada para lhe beijar o pescoço.
Esta "musa" é uma "amiga especial" por quem tenho muito carinho e que  muito amo.
É neste musa  que me inspiro,
É esta musa de olhos lindos que  faz-me  viver a vida com paixão.
Porque:
Só ela sabe sorrir interiormente quando lê  o que escrevo.
Também só ela sabe ler o que escrevo nas entrelinhas.
Uma mulher especial mas cheia de mistérios como mistérios são os caminhos que  trilhamos os dois.
Um dia fugiremos os dois para nos amarmos um ao outro

MEMÓRIAS DO PASSADO


Nostalgia é a memória  de um passado
que foi e não pode voltar.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

O RELÓGIO MARCAVA 19.51



Achaste graça.
Num "ápice" abraçaste-me e beijaste-me na boca como se nunca nos tivéssemos  beijado.
As pessoas que estavam dentro dos carros a ver o mar, olharam para nós, como se fossemos de outro planeta.
No fim de me beijares, e eu a ti, disseste:
"Olha para o relógio.
Marca 19.51h
O nosso ano"
Sorri e beijei o teu pescoço (esse perfume...).
A tarde estava a chegar ao fim e a ficar fresca.
O Vento trazia as  gotículas de água do mar.
"Adoro a maresia do mar" disse-te.
"Aconhega-te a mim e mete o teu braço em cima do meu  ombro para eu poder 'deitar' a minha cabeçinha  no teu e vamos para o hotel que me apetece dançar contigo.
Hoje vai ser   diferente do que estamos habituados" respondeste.
Assim foi.
Estava eu sentado no sofá do quarto quando  saíste da casa de banho apenas com a tua camisa de noite completamente transparente e sem nada por debaixo, a não ser o melhor de ti.



Fiquei sem palavras.
Tu apercebeste-te
"Não te levantes. 
Vou pôr  a 'Petite Fleur' para te sentir bem em mim"
Quando começamos a dançar todo eu tremia  de desejo pelo teu corpo por causa da  camisa de seda  que deixava deslizar a minha mão até às tuas partes íntimas..
"Isso amor, enlouquece-me para que fiques doido por mim".
Meu Deus como dançamos os dois.
Eram 2.30 do novo dia, saciados  de tanto nos amarmos, quando me disseste  para irmos "ao banho" a fim de sairmos porque  te apetecia "sentar na areia" para sentires o "cheiro do mar e a meresia a molhar-te o cabelo.."
Nascia o Sol quando fomos para o quarto.
Adoramos estes momentos.
Encaixamo-nos um no outro como as estrelas junto da Lua.
E hoje está Lua Cheia

LEMBRAS-TE DESTA FOTO?



Foi no dia em que te ofereci o lenço para o usares ao pescoço.
Quando me apareceste com ele pela primeira vez...
Estavas linda de morrer.
E depois de jantarmos no restaurante da marginal da nossa praia,
Demos a habitual "caminhada da noite" pelo "paredão" 
Para depois  irmos para o nosso quarto.
Continuo a amar-te perdidamente.

Tenho outro lindo para te oferecer.
Comprei-o em Alexandria
Dou-te para a semana quando nos encontrarmos em São Martinho do Porto

NUNCA SABERÁS...



Nem sabes, 
O quanto gosto dos  teus olhos.
Essa cor de avelã...

UM DIA...


Estaremos aqui os dois e ensinar-me-ás  a fazer amor e a ser amado

ABRAÇAVA-TE TANTO, TANTO ....



Abraçava-te tanto,
Tanto, tanto...
Como dia em que fizemos amor pela primeira vez.

NÃO TENHAS MEDO


Do barulho que ouves

São os meus passos pela casa a irem ao teu encontro.


Continuo a gostar dos teus olhos.

sábado, 13 de julho de 2019

Leilla, uma estrela do deserto



Por: António Centeio 

Tinha uns olhos pretos como  uma azeitona que  assentes num branco límpido faziam lembrar o branco  do casario dos montes nas planícies alentejanas. Apenas o seu olhar   mostrava estar sempre numa  agitação de tristeza.  A sua pele com uma cor  a puxar para o cálido do deserto e o seu cabelo escuro fazia com que fosse  uma criança bonita. 
Com uma doença esquisita desde a sua nascença, levava já nos seus dez anos  muitos dias passados no parapeito da janela do seu segundo andar, ora vendo quem passava ora vendo  outras crianças brincando no recreio de uma escola frontal à sua casa que fazia extrema com a rua movimentada. Tão movimentada, que: carros, bicicletas, animais e outros meios de transportes puxados pelo homem, que  com  o pó que bailava no ar, por causa do movimento e das confusões, fazia da comprida artéria uma babilónia de coisas que tanto  alegrava quem não podia nela circular ou brincar. Depois a elevada temperatura, as vozes misturadas que mais pareciam uma orquestra desafinada, as buzinadelas estonteantes dos carros e a gritaria das crianças faziam deste lugar um sitio encantador, alheando-as dos perigos que as cercavam.  
Às vezes até o menino do golfinho, por andar sempre com o desenho do mamífero estampado na   camisola, passeava ao ombro o seu saguim, dando este guinchos delirantes. Costumava arreganhar os seus pequenos dentes, brancos como os icebergues, para assustar quem distraídamente circulava. O menino do golfinho tinha uma missão: passar de vez enquanto por baixo da janela de  Leilla. Depois assobiava num som agudo, para quem estava em cima, ouvisse e visse que nos seus ombros ia aquilo, que numa troca de olhares,  fazia  macaquices de propósito para quem não podia brincar. Eram estes curtos e mágicos momentos que os dois pequenos seres  sabiam ser exclusivo de ambos. O dono do macaco nunca soube  dos motivos da “criança não   brincar com o seu bicho”. A única coisa que sabia era a amiga do seu bicharoco  “ter uns olhos  lindos com as estrelas do deserto”. 
Por não poder andar e ser como  outras crianças, ouvia e via coisas que os adultos não viam ou fingiam não ver. Pela altura e posição que tinha a seu favor estava todos os dias numa situação de privilegiada. Às vezes sua mãe, para não a contrariar, fazia-lhe as vontades todas. Uma delas era dar-lhe o almoço na boca, mesmo que muitas vezes não soubesse o que estava a comer, tal era a sua curiosidade para ver as brincadeiras das outras crianças. Os seus olhos estavam sempre voltados para quem brincava. 
De tão pequena ser, sua boca nunca se abria para qualquer lamento. Sofria interiormente mas evitava que sua mãe se apercebesse. Já a tinha visto muitas vezes chorar e ouvir   palavras confusas, ditas num turbilhão de frases sem nexo, mas compreendendo  que a sua doce e protectora sofria por nada poder fazer.  
A mãe olhava-a bem nos olhos e via que as suas azeitonas brilhavam num choro cujas lágrimas nunca escorriam pela face mas  enrolavam-se naquilo que um dia a sombra da terra taparia para sempre. 
O desgosto de ambas era tal, que apenas lamentavam morar num bairro daqueles, onde as disputas da lei do mais forte eram as coisas mais normais deste mundo, fazendo com que muitas vezes a desordem se instalasse na zona e onde nem a policia mostrava vontade de ir, não pelos residentes mas pelos negócios escuros que lá se faziam aos olhos do dia, não havendo interferência de ninguém, excepto daqueles que viviam dos rendimentos dos produtos que vendiam. Um desassossego que importunava quem lá morava como amedrontava quem visse e falasse.  
Muitas vezes as raimonas da bófia, como lhes chamavam os traficantes do bairro, visitavam as ruelas mais escuras mas sempre  vigiadas por quem encostado às velhas e sujas paredes fingia nada ver ou perceber para servirem de pombo correio a quem percebia dos sinais que se perdiam nas noites. 
Todos sabiam no mundo em que viviam, mas todos tinham feita a promessa de “nada saber para os outros” de modo a que o silêncio por não ser comprado era ameaçado. “Um inferno este bairro. Se tivesse dinheiro comprava uma casa numa zona sossegada e civilizada nos subúrbios da cidade” dizia muitas vezes a mãe solteira para o seu rebento quando via confusões e a retirava da janela, até ao dia em que esta lhe pediu  para lhe fazer um pudim de leite creme. A mãe que não queria que nada faltasse  a Leilla, porque sabia que a sua vida seria curta, o seu maior desejo era fazer com que se sentisse feliz.  Num instante, correu para a mercearia mais próxima para comprar o que tanto iria adoçar a boca da coisa mais querida que tinha neste mundo. 
A força do mal estava atrás da porta e quando nada indicava, rebentou um confusão de fugitivos e fardados, para num abrir e fechar de olhos, os tiros e  balas cruzarem-se por percursos  desconhecidos para quem  já conhecia as sinuosa ruas e esconderijos dos malfeitores. 
Uma bala maldita perdeu-se no alvo a atingir para fazer um ricochete embatendo de seguida na testa da pequena criança que nada dizia aos outros mas que tudo via. 
Quando chegou a casa com o leite,  satisfeita de mais um capricho ir dar a quem tudo merecia, encontrou no soalho gasto, de tanto pisado estar, sua filha estendida no chão banhada de sangue.  
Branca e transpirando como uma desalmada, apenas viu o pequeno corpo  de Leilla com os olhos  muito abertos olhando para o Céu. Ficou-lhe para sempre a imagem dos pequenos braços abertos estendidos no chão, dando a impressão que esperava a mãe para lhe dar o último abraço. Abraço este que não recebeu mas que deu a quem tanto amava. 
Então num relance, levantou-se e olhou para onde a filha sempre olhava mas ninguém viu como nada ouviu. 
 Ainda hoje, está por saber como o Sol deixou de entrar em casa ou se alguma tempestade do deserto lhe entrou pela casa adentro levando-lhe  quem tudo era para ela. 
Com uma profunda fé,  mas ao mesmo tempo  sentindo  uma revolta interior abalada por desconhecer os desígnios divinos, prometeu a si própria que a partir do momento que deixou de ver e ter a sua pequenina, todos os dias  estará  à janela olhando para onde olhava Leilla,  com a esperança de um dia poder ver no meio de quem brinca alguma estrela ou alguma sombra que a leve a julgar que aquilo que era seu  voltou. Se nada disto acontecer, então que  a sombra escura a leve para junto de quem já não tem.  Nas noites de solidão, lembra-se do calor que dava a quem tanto precisava para se aconchegar no peluche cheio de borboto de tanto mimado ter sido. 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A morrer de saudades


Trocava tudo por um segundo só nosso. Por um toque em que o meu corpo sentia o teu, por um tempo em que o meu coração se enlaçava no batimento… do teu. Sinto tantas saudades, tantas que o meu peito explode de vontade, que o meu rosto conhece as marcas das lágrimas que escorrem – mesmo sem eu querer. Hoje, trocava tudo de mim só para sentir o teu abraço, para me perder nos teus olhos e para beijar-te… como se o mundo terminasse naquele mesmo instante. A verdade é que as horas já me doem, e que os dias não passam e eu aqui estou… nesta vontade que não se apaga, nesta paixão que só te procura, neste meu amor que não consegue deixar de crescer. Trocava tudo… tudo por um segundo de verdade, pelos nossos abraços em que nos amamos mesmo em silêncio, pelos nossos silêncios em que nos confessamos sem que sejam necessárias palavras. Sinto falta de ti, uma falta que não se apaga, uma falta que só se ateia – mesmo que eu minta a mim próprio que irás entrar naquela porta amanhã. Não consigo mais mentir… mentir que a distância não me sufoca, rir para que não conheças as minhas lágrimas, não consigo mais… sentir-te tão longe de mim. E quando te digo que tudo trocava, trocava sem sequer me arrepender. Porque o meu único arrependimento é não fugir, é não partir para te ter todos os dias em mim, para te dar todo o cuidado que precisas, todo o amor que mereces. Por isso, vê se me seguras hoje, porque eu sinto-me tão pouco eu ao não ser teu. E tu… tu enganas-me com sorrisos e eu sei que sobrevives assim: a morrer de saudades.
«Pedacinhos de mim»

quinta-feira, 11 de julho de 2019

quarta-feira, 10 de julho de 2019

GOSTO DE SENTIR A TUA PERNA NO MEIO DAS MINHAS



Adoro dançar contigo e sentir a tua perna no meio das minhas, 
Como hoje.
E gostei de te  ouvir a dizer:
"...puxa o vestido para cima para que te sinta mais em mim".
Amor Meu mas que tarde?
Como os nossos corpos transpiravam.
Continuamos a ser duas crianças quando estamos juntos
Amar é isto.
Te amo.

HOJE NÃO SAÍ DE CASA



Não por causa do calor,
Mas porque hoje estou com saudades das saudades
E porque me apetece aninhar no colo de quem amo.
É  lindo o meu  mundo.
É lindo o nosso mundo 
Mais  quando nos amamos e quando me sento no teu colinho...

É EM TI QUE ME INSPIRO...




Não sabes,
Mas...
É em ti que me inspiro,
Na tua boca,
Nos teus cabelos,
No teu perfume.
No teu corpo.
Anda daí, 
abraça-me bem apertadinho

terça-feira, 9 de julho de 2019

Férias na Nazaré


Por: António Centeio

Era sempre a mesma coisa. No primeiro dia do sétimo mês de cada ano, ainda o Sol não tinha nascido, já o Aníbal mais o Luís  (Concho) aparelhavam os cavalos às carroças para de seguida descerem o curto espaço que mediava entre o palheiro e a entrada da casa principal. Os patrões iam de férias mais os dois filhos. 
Tinham que carregar a trouxa e a alimentação para um mês, numa só carroça. Para além do condutor iam também duas empregadas domésticas. Tudo bem arrumadinho porque o espaço era pouco e a viagem longa. A outra, a mais bonita, era puxada pelo Russo um cavalo empolgante que até parecia sentir-se vaidoso por transportar os seus donos. 
Quando a noite desaparecia e no longe se via a bola de fogo, que até parecia que o Céu estava ardendo, já a algum tempo que os seus dois fieis empregados os aguardavam. Partiam bem cedinho para que o calor não os incomodasse mas também para que a viagem decorresse durante a fresquidão da manhã.  
Eram viagens longas e atribuladas, algumas tenebrosas, não pelas assombrações de malfeitores, mas pelo caminho da terra ressequida e pelas tortuosas curvas do percurso. Um caminho longo e difícil de fazer. Valia-lhes a confiança do animal que puxava a carroça da frente. O Russo inspirava confiança. Galopava as ladeiras que lhes aparecia pela frente para pouco depois nas descidas os condutores terem que puxar as rédeas 
Quando o Russo avistava chão plano, não era preciso dar-lhe rédea solta. Levantava o seu pescoço para ver bem o caminho e numa sacudidela fazia tilintar os guizos. Era o seu momento empolgante. Os viajantes sorriam com esta euforia. 
 Era o momento em que o patrão tinha que segurar o chapéu, a patroa os filhos, os empregados os bonés e as empregadas deixavam o seu cabelo desfraldar como uma bandeira em dias de vento. 
Dada ordem de marcha, tudo era composto nos devidos lugares para o ultimo a subir, ser o condutor da carroça da frente, já que era o empregado mais velho da casa e de confiança. A próxima e penúltima paragem seria nas proximidades de Alcobaça por escassos minutos. Não que quisessem mas porque os cavalos tinham ainda que fazer a viagem de regresso. 
Chegados ao destino, no Picadeiro esperava-os a senhoria. Uma bela nazarena que gostava de receber com todas as mordomias quem acabava de chegar. Os empregados descarregavam a trouxa e demais coisas enquanto uma das empregadas levava as crianças para dentro da casa. A outra seguia imediatamente para a lota do peixe para comprar peixe que tinha sido pescado há poucas horas. 
Logo tudo arrumado, seguiam-se as ordens de quem mandava determinar os deveres a quem servia. Uma das suas primeiras atribuições era preparar o almoço. Sardinha assada, assim mandava a tradição. Depois, esperar pela chegada dos banheiros que acompanhariam durante as férias toda a família. Cabia-lhes acompanhar ao mar, como vigiar, quem fosse tomar banho para depois de terminado os envolver em toalhões e acompanhá-los até à barraca, sendo dada especial atenção às crianças.  
Todos os dias, depois do jantar, os esposos iam engalanados passear no Picadeiro e conversar um pouco com outros casais. Era o momento que as nazarenas mais gostavam porque as senhoras espalhavam no ar os mais variados odores perfumados e os seus belos vestidos. 
 A protectora das crianças seguia a alguma distância de quem lhe dava ordens. A outra ficava em casa esperando pela chegada de quem tinha saído. No dia seguinte seria o inverso. Os condutores das carroças regressavam de onde tinham partido para só voltarem no último dia do mês. 


APERTA-ME MAS...BEM APERTADINHO







Hoje apetecia sentir  bem apertadinho por ti.

Apetece-me dançar,

Mas contigo.

Para me sentir apertadinho nos teus braços e sentir o teu corpo junto de mim.

E depois...

Ouvir o teu sussurro bem junto do meu ouvido a dizer.

"Beija-me o pescoço,

E desce a tua mão para me  acariciares  as costas para que esteja  dentro de ti.

Adoro que me excites,

Para no fim irmos para a nossa praia fazer amor"

Como te amo Amor Meu!

E como tu compreendes os meus desejos!

Enlouquece-mes.

Adoro o teu corpo.

Es linda.

AMAR É ISTO...



Entregam-se  tanto um ao outro que quando acabam de fazer amor ela  diz sempre:

"... quando fazemos amor o mundo fica em silêncio"

Amar é isto...

«Per ti» 
«De Mia»

segunda-feira, 8 de julho de 2019

HOJE BEIJAVA-TE...




Como gosto de  te beijar.
Tenho saudades de ti.
Deixa a Zona Alta  e vem até mim.
Se vieres..
Levar-te-ei ainda esta noite à nossa praia,
Para  nela ensinares-me  a fazer amor,
Mas antes de ensinares  o quer que seja,
Molharei a tua perna com água do nosso mar e nela escreverei com areia estas palavras:


"AMO-TE"

Uma vida feita de lutas, de altos e baixos...



A minha vida tem sido feita de lutas, de altos e baixos.
Por razões que não sei explicar, tenho sempre conseguido passar os obstáculos que o universo  colocou à minha frente.
Alguns foram dificeis.
Das batalhas em que participei, algumas foram complicadas, mas vencias.
Faltam-me duas.
Não são difíceis, julgo.
Se as ganhar, venço a guerra
Abraçarei então o mundo todo e serei a pessoa mais feliz do universo,
Mas antes beijarei a terra da minha terra 

PROMETESTE-ME QUE...


Que fugias comigo
Mas antes...
 Me levavas a passear contigo.
Espero por ti ou?...