«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

PRECISO DE MARES REVOLTOS E CÉUS MISTERIOSOS E AMORES QUE NÃO SEJAM AMORES



Preciso de coisas divinais e conversas pela noite adentro, silêncios sem barulho e lareiras acesas. Preciso de viagens sem mapas nem bússola, leituras para alegrar a solidão, gargalhadas estridentes e brindes de vida. Preciso de coisas que não necessite de esquecer. Estou cansado de me lembrar do que não foi feito para ficar comigo.

 

HOJE SINTO-ME SOZINHO

 



A meia parte da minha alma foi vaguear, não sei para onde, e deixou-me sozinho

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Foge comigo

 


Foge comigo e esquece os perfumes porque vais passar a ter o meu cheiro.

Recuso-me a perder tempo com hipocrisia e falsos sorrisos

 


Só quero do meu lado aquilo que faz sorrir a minha alma. Recuso-me a perder tempo com hipocrisia e falsos sorrisos. 

A VIDA É UMA AVENTURA

 


 

Quanto mais confiares na felicidade, mais destinado estás a encontrá-la. A vida é uma aventura, mas apenas se te apaixonares por ela.

VOU MORRER ASSIM…



Tenho orgulho em quem sou.
Não vou mudar por ninguém.
Não me importo com aquilo que pensam de mim.
Vou morrer assim.

 

UM DIA...

 

Quando for velhinho quero que dances assim comigo
Para que estejamos sempre aconchegadinhos um ao outro.
Para que o tempo perdure para além do tempo entre nós
«acMMXXIV»

 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Nunca choro por alguém

 

Nunca choro por alguém, pois quem realmente merece as minhas  lágrimas nunca fará com que chore
«acMMXXIV»

 

Para onde quer que meu destino vá, sigo-o

 


Para onde quer que meu destino vá, sigo-o, prontamente, mas de forma natural e consciente. Nunca pressiono um caminho ou crio atalhos...

GOSTO DE PESSOAS ASSIM

 



Hoje a MARIA veio até Alpiarça.
Fez questão de passar uma parte da tarde comigo no meu casario que fica a meio da ladeira.
Sentámo-nos junto da lareira porque:
“…Tanto frio que faz aqui na tua terra…
Passado pouco tempo já dizia.
“…Como se está bem aqui…”
Já nos conhecemos desde que “somos gente”.
E somos amigos vai para dezenas de anos.
Adoro esta amiga porque é uma “amiga de coração”.
Quando me vêm visitar ou estar um bocado comigo, como hoje, gosta de “vasculhar” os meus aposentos todos.
Dou-lhe essa liberdade porque sei que ela dava a vida por mim se necessário fosse como ela sabe que eu faria o mesmo por ela.
“Como quem não  quer a coisa”  vasculha tudo e  vê aquilo que eu não vejo.
Hoje surpreendeu-me com a oferta de “umas pequenas coisas” porque no seu entender “a minha casa precisa de coisas novas” para que esteja “sempre bonita” de forma que goste de “aqui estar" quando me visita.
E com o meu perfume.
"Para que andes sempre perfumado e para que nunca te esqueças de mim" 
Nunca me pediu nada em troca.
Apenas a minha amizade
Adoro a minha amiga MARIA
«acMMXXIV»

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

SOU AQUELE QUE NÃO QUERO DEIXAR DE SER QUEM SOU


A certeza de que muitas mais pessoas me reconhecem na rua é uma sensação muito estranha, mas também agradável. Estranha, porque é algo que nunca julguei vir a viver. Agradável, porque vejo nos olhos de quem me olha as emoções mais distintas. Algumas pessoas mostram de imediato a alegria de me encontrarem, mas não se aproximam. Outras, não conseguem esconder um rasgo de indiferença forçada ou desconforto ao me verem. Outras ainda, ficam nervosas e murmuram entre si palavras imperceptíveis sobre a minha presença. Ainda outras, as mais gentis, veem ter comigo e trocam meia dúzia de palavras de contentamento e espontaneidade. Ser conhecido não é de maneira nenhuma uma praga. É uma forma de testar a minha humildade. Uma maneira de me lembrar quem sou. Quem não quero deixar de ser.
 
«acMMXXIV»

PAIXÕES

 


Como gosto de andar por aqui

Com quem tanto amo 

Continuas a ser o meu Grande Amor

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

PEDAÇOS DE UM GRANDE AMOR

 

Estávamos tão perto mas ao mesmo tempo tão longe

É, parte de ti, esta foto

Que fique na memória do tempo

Para que o tempo saiba o quanto já somos felizes

Amo-te Maria

 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

HOJE…



Comprei um “pouquinho do mundo” para oferecer a quem mais amo nesta vida.
A minha alma emocionou-se ao receber, pelas minhas mãos, aquilo que tanto queria.
Há momentos únicos na minha vida que às vezes apetece-me abraçar o mundo todo.

«acMMXXIV»

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

MOMENTOS ÚNICOS




Um dia destes quando pisava o areal da “minha” praia a caminho da Capela de Santo António para ver o local onde caiu a última lágrima do meu Grande Amor a MARIA perguntava-me em jeito de “provocação”
Quantas vidas não viveste já nesta?
Respondi-lhe:
Tantas como cabelos tinha a Ana Margarida.
A MARIA comoveu-se com a minha resposta.
Abraçou-se a mim e a chorar disse-me:
Na verdade esta vida é como um grão de areia. Foi por causa desse grão que perdemos o fruto do nosso grande amor.
Quando nos viemos embora deixamos em cima do altar da capela o mais lindo ramo de Margaridas.
Na rua esperava-nos um imenso azul e um cheiro a maresia.
Amo a minha praia.
Nela deixo estar guardados os melhores momentos da minha vida e de quem dela fez parte.
Tu miúdo, fazes parte deles porque te amo como só um pai sabe amar um filho.
E tu Ana Margarida tinhas os olhos mais lindos do mundo.

 

A MINHA FÉ



A minha fé é feita em partes iguais de silêncio e sorrisos.
É um lado meu que se tornou tão natural como o outro

 

HOJE…



Comprei um “pouquinho do mundo” para oferecer a quem mais amo nesta vida.
A minha alma emocionou-se ao receber, pelas minhas mãos, aquilo que tanto queria.
momentos únicos na minha vida que às vezes apetece-me abraçar o mundo todo.

 

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

O meu coração sorriu porque percebeu o que ela estava a pedir

 


A minha alma sussurrou-me baixinho: "Desce os estores depois vem para junto de mim. Aconchega-me para que não tenha frio pois pressinto que se avizinha o companheiro do Sirouco. Eu sem o teu calor não sei viver."
O meu coração sorriu porque percebeu o que ela estava a pedir.
«acMMXXIV»

Sempre a paixão

 


PARA TI MARIA



Mereces o melhor do mundo

 

MOMENTOS ÚNICOS



Quando for grande quero andar no deserto com a meia parte da minha alma para sentir os ventos soprados que fazem as dunas.
Quando chegar ao cimo da duna maior que veja do lado de lá aquilo que não consigo encontrar do lado de cá.
Comigo, como companhia, levarei a outra meia parte da alma da MARIA.
Porque a MARIA é uma amiga especial.
A ela, mas só a ela, mostrarei a grandeza do Nilo e a coisa mais linda do mundo:
VER O SOL A NASCER
Lindo de morrer.
«acMMXXIV»

 

ÀS VEZES VOU ATÉ AQUI...



Porque gosto do mar,
Porque gosto do cheiro da maresia,
Porque gosto de sentir saudades das minhas saudades.
«ac MMXXIV»

 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

À margem de nós mesmos

 


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos

 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Quero viver com quem me faça sorrir de mil e uma diferentes maneiras

 


Quero viver com quem me faça sorrir de mil e uma diferentes maneiras, quem me arranque da mesa a meio do jantar unicamente para me beijar

ESTA NOITE…

 


Parto numa nova e longa viagem para a felicidade.
Desta vez, sem retorno
Porque apenas quero viver a minha vida
Estou a caminho da próxima aventura, do sonho seguinte
Como sempre faço
Quero continuar o meu  caminho a sonhar
«acMMXXIV»


sábado, 13 de janeiro de 2024

UM GRANDE AMOR

 



Namoraram-se durante alguns anos.
O destino encarregou-se de  separar este "grande amor".
Seguiram ambos caminho diferentes.
Mas nunca se esqueceram um do outro.
Ele ficou do lá de lá do Atlântico.
Ela do lado de cá.
Nenhum foi feliz nos respectivos  casamentos.
Quando ele regressou para o "lado de cá" começou a passar férias na cidade de quem tanto amou.
Casada que foi durante muitos anos nunca foi feliz.
Quando soube que o seu primeiro amor passava férias bem pertinho de quem tanto amou começou a segui-lo para que ele a visse.
Nunca a viu
Nunca olhou para quem lhe seguia os passos.
Com ela levava sempre os dois filhos.
Queria que ele os visse para que  os quatro fugissem da cidade que tanta amargura lhe deu.
Nada  aconteceu como era seu desejo.
Muitos anos passaram sem se verem e nada saberem um do outro
 Recentemente por "ironias do destino" reencontraram-se na cidade que os dois tanto amam.
Ela viúva,
Ele separado.
Renasceu um grande amor
Ela continua linda.
Talvez a pessoa mais importante da vida dele.
Ele, perdidamente apaixonado por ela e pelos seus olhos cor de avelã.

«acMMXXIV»

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Nunca consegui odiar ninguém

 



Nunca consegui odiar ninguém. Já me revoltei e ameacei. Mas não sei odiar, mesmo que o queira muito. O que faço com quem me desrespeita é ser indiferente. A indiferença é a minha forma natural de mostrar o ódio que não consigo sentir.

PARA TI QUE ESTÁS AI NO CIMO DA "INFANTE" E QUE TE MIMAS COM OS MIMOS DA MIMO


Pelo “corredor” dos meus aposentos, vindo algures  de um recanto do meu casario, chega-me o som do “Moss”.
A noite está a ficar fria.
 Porque adoro o tocar do saxofone..
 e…só o Moss o sabe fazer  chorar

A TRILOGIA DA VIDA



Enigmática
Misteriosa
Mistica

Dias e noites...



Em que a vida nos transforma e nos enche de alegria porque viver é a melhor coisa do mundo

domingo, 7 de janeiro de 2024

As saudades de Mariana

 


 
A vida prega-nos partidas. A nossa mente faz-nos lembrar coisas passadas e decorridas ao longo do nosso percurso da vida.
Quando era menino aprendi que apenas queria como amigo o amor. Assim fui e vou vivendo mesmo sabendo que tudo não passa de uma ilusão. Previ sempre as necessidades antes de se manifestarem. Nasci assim que hei-de fazer?
Olho para as pessoas e sei logo quem são e o que querem. Certas vezes até pensam que vivi com elas numa qualquer vida passada. Começamos a falar e rapidamente concluo que a nossa linguagem é igual para pouco tempo depois saber que somos do mesmo mundo porque as nossas palavras e pensamentos são comuns. Tenho a capacidade de ficar logo amigo de quem ainda mal me conhece. Mas as partidas da vida são uma armadilha. Cria-se entre nós um elo que jamais nos separará.
Foi num casual encontro que nos conhecemos. Olhamos um para o outro e os nossos olhos falaram por nós. Quando lhe falei pela primeira vez disse-me que se chamava Mariana para logo de seguida acrescentar que a «origem do nome» provinha de «uma palavra hebraica» com junção de duas palavras. Acreditei nela. Curioso como sou, fui descobrir que correspondia à verdade. Não bem como se prenuncia e escreve mas parecido porque o hebraico é algo difícil de interpretar. Adiantou-me também que o nome era «uma homenagem à sua avó, nascida a criada no meio do Atlântico». Uma avó que lhe deixou «lembranças de uma boa companheira e amiga de infância».
Mariana fala pelos cotovelos. Ainda hoje julga que todas as pessoas conspiram contra ela. Quando casada, todos eram seus amigos mas com dois casamentos falhados no seu curriculum os casais não querem a sua companhia. Dizem – as mulheres – que «é meio caminho para roubar a pessoa amada».
A sua formação superior fez com que bem cedo soubesse dar valor o que é criar um filho e dar-lhe um curso sem a presença do pai ou do seu substituto. Poeta que é, sabe dar valor às palavras e o que delas se pode obter. Sente nestas a subtileza mas que nem todas as pessoas compreendem.
Quis o destino separar-nos por alguns anos. Quando nos reencontramos foi como o nascer de um filho. Fizemos logo uma promessa junto da estátua do “Navegador”. Entre nós dois «nada poderá haver fisicamente, mas apenas confidências, segredos, amizade e uma grande cumplicidade. Nada mais do que isto» para depois logo acrescentarmos «nunca se deve ceder às nossas fraquezas ou outros desejos».
Mariana é uma mulher linda e sensual. A sua vincada personalidade seduz qualquer mortal. A sua maneira de olhar para quem olha para os seus olhos verdes é a sua arma de serpentear os pensamentos incertos na mente dos homens. Seus cabelos compridos e sedosos são a sua maior riqueza.
O Céu estava carregado de nuvens escuras. O horizonte fazia com que as nossas almas ficassem melancólicas. Sentíamos uma força interior que remexia nos nossos corpos. Falamos do nosso passado e da filha que teve, fruto de alguém que fez parte da sua vida mas que não foi nem é a sua vida. «O melhor que fazemos é não voltar a cruzar os olhos com o dos nossos amores perdidos. Especialmente com aqueles que nunca o foram e não passaram de um belo sonho que um dia acalentámos no fundo do nosso ser». As lágrimas correram-lhe pela face. «Se hoje fosse viva seria uma linda mulher!». Senti nas suas palavras a dor que sente quando se lembra da sua “filhota”. Sei a mágoa que tem nas suas profundezas pela perda. Era o elo que a ligava à vida.
Depois do testemunho prestado junto do símbolo a nossa conversa parecia interminável para ao mesmo tempo sentirmos uma atracção sem explicação. De tal maneira que passadas algumas horas, os nossos corpos envolveram-se na transparência da areia enrolando-se um no noutro para acabarmos descendo até à água do Oceano encobertos pela força do amor com o testemunho do nascer do Sol.
Quando o Sol nasce e estamos junto do mar tudo é infinito. Só nesta altura compreendemos os mistérios da grandeza que a natureza nos esconde. São estes encontros sublimes na junção de dois corpos que fazem com que a vida tenha outro significado.
Claro que aquilo que prometemos um ao outro acabou por ser impossível mas o contrário faz com que a vida não faça sentido. O mundo é composto de fragmentos místicos devendo nós apanhá-los para que possamos compreender o seu significado. «Houve em tempos um fazedor de marionetas. A sua casa era um museu de obras-primas. Todas feitas com paixão e amor. Os anos passaram e a sua casa estava cheia destes pequenos bonecos.
Só, certo dia adoeceu. Não tinha ninguém que o ajudasse. Quando a escuridão entrou nas suas paredes cheias de recordações foram as marionetas que o encaminharam para a longa viagem porque só ele lhes soube dar o tal amor e vida. Só ele compreendia e sabia que as árvores também têm vida. Eram a Alma do mundo» dizia-me muitas vezes Mariana para que pudesse compreender a razão das coisas e os seus sentidos. «O mundo é composto de fragmentos místicos devendo nós apanharmos estes para que possamos compreender os seus significados».
No bater das ondas e na espuma vinda das suas profundezas falávamos muito sobre o mistério da vida e da ingratidão das pessoas. Mariana com a formação que tinha e um coeficiente de inteligência acima da média sentia-se ressentida com certas atitudes do ser humano. Fazia com que eu compreendesse o âmago das raízes para melhor puder compreender a razão das coisas. Só eu a sabia compreender. Estava-me grata por isso.
Um dia viria a saber que a gratidão também tem o seu preço. Os seus problemas passaram a fazer parte da minha vida recebendo em troca os meus. A amizade aprofundou-se ao ponto de já não haver segredos entre ambos.
Nas longas caminhadas que fazíamos pela grande avenida deleitando a essência do mar ou nos dias quentes em que à noite passeávamos pelo grande jardim frontal ao “Centro Cultural” com a companhia de “Alex” o poder do mar e o brilho da bola do Céu aconchegava o nosso interior.
Outras vezes escondíamo-nos do mundo juntinhos ao mar. Logo que as estrela apareciam ficávamos ouvindo o rebentar das ondas para ver ao mesmo tempo o mar roubar a areia que horas antes tinha sido calcorreada por estranhos. Enrolada a mim dizia-me junto do ouvido: «quando uma coisa nos magôa em pequeninos ficamos muito sensíveis às atitudes e criticas dos outros. Sofro muito! Não me desampares porque só tu me sabes compreender». Sentia a sua fragilidade. Era como fosse um bibelô. Encolhia-se nos meus braços para que protegesse.
Quantas noites não adormecemos na praia para acordarmos quando o Sol começava a radiar tudo ao nosso redor com o cantar das gaivotas que voavam para onde estava o seu alimento. Erguíamos os nossos corpos para de seguida só pararmos numa padaria junto do mercado onde a frescura do pão satisfazia a nossa saciedade.
Hoje temos medo que tudo acabe de repente porque o relógio pode parar. Sentimos mais do que nunca que caminhamos juntos para a meta final. Temos a certeza que os nossos corpos jamais terão a força de nossa juventude levando com que saibamos aproveitar todos os momentos que a vida nos oferece para quando os nossos corpos se separarem, as nossas almas se possam enlaçar como as rosas que lhe ofereço quando sei estar triste e as saudades do passado a atormentam

 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

A PAIXÃO DAS MINHAS PAIXÕES


UM DIA DESTES…
 
FUI VISITAR A MINHA CAPELA 
 
QUANDO IA A ENTRAR O VENTO TROUXE-ME O CHEIRO DO PERFUME DO MEU GRANDE AMOR.
 
JASMIM E MADEIRA.
 
 

 
Uma voz estranha disse-me:
“Entra e procura a tua Grande Paixão”
Encontramo-nos!
Lindo de morrer o nosso encontro.
Depois seguimos de mãos dadas para a nossa praia.
Mesmo com frio deitamo-nos na areia para ouvirmos o barulho das ondas.
Ela disse-me:
“Só quando piso esta areia sei o quanto te amo…”
Beijamo-nos.
“Casas comigo?”
Caso.
"És a minha PAIXÃO.
Dás vida à minha alma
Amo-te!"

 

Já não posso mudar nada daquilo que fiz ou deixei de fazer

 


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

PORQUE GOSTO DE TI



Há pessoas que fazem parte da nossa vida e que nos marcam profundamente .
A “minha amiga Malandra” é uma delas.
Malandra, não por ser malandra mas porque gosto de lhe chamar “malandra” dado ter um lado rebelde, uma faceta de aventureira, uma parte africana e um pouco de cigana e pedaços de egípcia.
É linda de morrer.
Gosta de perfumar-se com os melhores perfumes e de vestir-se com simplicidade porque tudo o que veste lhe fica bem.
Às vezes até se transforma naquilo que não é.
Gosta de mim (muito) e eu também gosto muito dela.
Não nos amamos mas transformamos em amor tudo o que gostamos um do outro.
Conhecemo-nos no mesmo barco quando atravessávamos o Estreito de Gibraltar.
Quando vi os seus olhos a olharem para os meus fixamente apercebi-me de imediato que a minha vida iria mudar naquele preciso momento.
Nunca mais nada seria como dantes.
Uns olhos negros como negro são os mantos dos guardiões do deserto.
Olhos pretos que brilham mais que as estrelas.
Um brilho que até arrepia.
Já passaram algumas luas por nós dois.
Continuamos a ser grandes, mas grandes amigos, e não podemos passar um sem o outro.
A “minha malandra” diz-me na brincadeira que um dia vai “ao Céu e de lá escolherá a melhor parte do mundo para depois me dar”.
Tem-me dado aquilo que nunca esperei que uma pessoa possa dar a outra mesmo sendo “grandes amigos”.
Nunca lhe pedi nada mas já me deu quase o mundo.
Hoje de manhã, liguei-lhe e disse:
“Não te vejo desde o ano passado.
Tenho saudades de te ver,
Tenho saudades e do teu perfume,
Tenho saudades de te abraçar”.
Ainda a tarde estava a começar e a minha amiga “Malandra” já me batia à porta.
Com ela veio a filha.
Linda como a mãe.
Adoro as duas.
São filhas das areias do deserto.
Temos muito em comum os três.
A “mais nova” foi ate à “Reserva do Cavalo de Sorraia” enquanto a minha malandra ficou a conversar comigo.
Falamos…falamos…
Agora que escrevo este pequeno texto (depois das despedidas) a minha casa está entranhada de aroma de perfume egípcio.
Um dia destes ainda lhe peço um perfume de um dos seus pedaços de nascimento para oferecer a quem tanto gosta das coisas egípcias e que todos os dias sobe e desce a minha rua.
Gosto de ti Malandra
Também te amo…

APENAS UM BEIJO...



Já não acredito muito em palavras e sentimentos, mas naquilo que as pessoas estão dispostas a fazer para mostrá-los.
Gosto de quem me dá a sensação de que o tempo parou sem me ter de dizer nada.
Gosto de quem me mostra o que sente sem precisar de falar coisa nenhuma.
Por vezes, basta que me abrace num desses abraços que duram o tempo de um sorriso.
De um beijo.
Apenas.