«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

AMO A VIDA

 

Momentos sublimes da minha vida;
Momentos únicos em que bebo a água mais pura do mundo;
Momentos de amor que não os troco por nada deste mundo;
Momento únicos em que a minha alma é a ALMA MAIS FELIZ DO MUNDO
AMO A VIDA
A VIDA AMA-ME
Agora a VIDA deu-me um GRANDE AMOR 
Que mais posso pedir à Vida?
«acMMXXIV» 

 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

CINQUENTA E SEIS ANOS

 


Levei cinquenta e seis anos
para chegar ao meu inicio e começar uma vida contigo…
Vêm daí…
«acMMXXIV»

 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

UM DIA DESTES VOU TER CONTIGO



Gosto de sentir a alma da minha praia.
Às vezes deixo-me perder pelo caminhar nas ruas e ruelas estreitas da minha praia
Gosto de ouvir a gritaria das gentes do mar e de lhes ouvir histórias da dureza e dos perigos do mar para com os pescadores que procuravam uma vida melhor.
Algumas são de arrepiar.
Gosto das surpresas que a minha praia gosta de dar a quem a ama.
Gosto da beleza muito própria da minha praia,
Onde tudo é tradição,
Onde se guarda as memórias do passado.
Quando ando a vaguear pelas minhas ruelas gosto de pisar as pedras da calçada porque elas fazem-se recuar no tempo e sentir tempos que já não voltam.
Às vezes apetece-me chorar de tanto amar a minha praia porque ela guarda tanto de mim e dos meus antepassados.
Mas acima de tudo guarda pedaços dos meus grandes amores e das minhas paixões.
Um dia destes vou até lá.
Um dia destes vou ter contigo para beber um dos teus sumos e falar um pouco contigo.
Comigo irá o meu Grande Amor

 

EXISTEM CERTOS MOMENTOS DA VIDA QUE NOS VEMOS EM ENCRUZILHADAS...




E quem não chorou ao som de uma canção de amor.
E quem não riu dos dos pássaros voando por aí.
Que não se extasiou com o aroma e com as cores das flores.
Azar de quem amou pouco e com esse pouco nada soube da vida.

 

sábado, 10 de fevereiro de 2024

BOA NOITE



Onde fores feliz, fica.
Onde dormires em paz, sonha.
Onde os abraços forem os mais fortes, demora-te.

 

PARA TI MARIA QUE TAMBÉM GOSTAS QUE TE CHAMEM DE "PANDORA"



 
Se há grandes mulheres neste mundo és tu PANDORA
Quando a noite ficou fria o vento foi-se embora.
Fechamos então a porta do sótão e aconchegados que estávamos nem demos pela passar das horas. Talvez porque as estrelas teimaram em nos fazer companhia.
Era já de madrugada quando descobrimos numa das gavetas do baú um ‘escrito’ datado do século passado, que dizia em itálico “OS MEUS DEFEITOS SÃO PERFEITOS”.
Pandora explicou-me então, que quando criança, descobriu, quase por magia, que os defeitos que encontrava nas coisas que arranjava tinha sempre um lado bom: o da perfeição.
Muitas vezes os adultos que conviviam com Pandora passava despercebido que até os erros são perfeitos e esta trilogia intrigava-os de tal forma que quando estavam juntos com a família adoravam-na interrogar para saberem como uma criança tão humilde e tão pobre de vaidade exterior era na verdade uma menina cheia de inteligência e de uma beleza estonteante.
Pandora sempre foi uma menina estranha como estranha mulher continua a ser.
Vaidosa, bem dentro de si, sabe que por onde passa deixa sempre a sua marca mas de uma forma natural como natural é a sua maneira de ser e de falar.
São estas pequenas coisas que me levam a perder a noção do tempo quando estou com a Pandora no sótão.
Quando se coloca de pé, por estar farta de estar sentada, olha do cimo do seu corpo para mim, que estou sentado no soalho e, diz-me com os seus olhos esverdeados “ eu sou assim porque tudo em mim é natural”.
E é verdade!
Pandora é a mulher que mais admiro, quer pelo seu exterior quer pela sua inteligência mas acima de tudo por causa da sua beleza interior e pela convicção com que diz as coisas.
Mas Pandora não é perfeita porque ninguém o é.
Quando desconfia que algum ‘abutre’ quer cheirar o seu perfume ou aproximar-se do seu corpo com segundas intenções, Pandora torna-se como uma leoa ao defender as suas crias".
Num afiar de unhas arranca de frente com todas as suas forças naturais e expulsa quem tem outras pretensões porque o seu “azedo” é mesmo azedo e até agressivo no uso das palavras.
Junto de Pandora e das suas crias só quem ela permite e em quem confia.
E se não consegue expulsar quem se lhe aproxima complica de tal forma a convivência que os seus defeitos passam a ser perfeitos e as criaturas nunca mais dela se aproximam
A “minha” Pandora como lhe gosto chamar é uma mulher maravilhosa.
Nunca me pede nada em troca por lhe fazer companhia e “aturá-la” até o nascer do Sol como foi esta noite.
Sempre com um sorriso natural e com uns olhos penetrantes, que às vezes assustam-me, despedimo-nos das estrelas para ouvir de Pandora: “AINDA QUERO SER FELIZ. TENHO ESTE DIREITO!”
Chorei porque sei o que Pandora tem sofrido e o mal que lhe fizeram.
Se há grandes mulheres neste mundo és tu PANDORA.
Gosto de ti e da tua companhia “minha Pandora”.
«acMMXXIV»

Escolheste o sentido inverso no caminhar

 

Quando a vida te disser näo,
näo a queiras enfrentar,
ela está a avisar-te
que escolheste o sentido inverso no caminhar.

 

Não fui feito para correr sem parar

 

Não fui feito para correr sem parar.
Abomino pressas e falta de ar.
Parece que não sei o que ando por aqui a fazer.

 

TALVEZ POR CAUSA DO TEMPO...

 


que já passou,
hoje tenho muitas dúvidas daquilo em que sempre acreditei

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

PORQUE GOSTO DE SER ASSIM

 

A verdade é que já não quero mais do meu lado quem me faz sentir ainda mais sozinho ou pouco amado.
Prefiro continuar o meu caminho comigo.
Ser ainda mais livre.
Ser ainda mais louco.
Absurdamente igual a mim mesmo.

 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Tudo há-de seguir o devido caminho

 

Enquanto minha decisão não é tomada, prefiro estar comigo, sendo eu o meu porto e aconchego.
Deixo o som rolar, a cabeça viajar e me acalmar. Assim, tudo há-de seguir o devido caminho.
O amor não deixou de existir, mas enquanto eu não me amar, jamais eu serei feliz.
«acMMXXIV»

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

domingo, 4 de fevereiro de 2024

A ti VIDA um brinde

 


Eu não procuro as memórias do passado, aquelas que me magoaram, mas sim a paixão da vida e quando morrer quero levar junto ao meu corpo todos os sonhos que tive durante a vida.
Amo a vida
A ti VIDA um brinde

Quando for grande vou querer um cavalo como este

 

Quando for grande vou querer um cavalo como este.
Chamar-lhe-ei:
'Russo'
Uma singela homenagem que presto a quem me deu vida e que até  aos quatro anos me montou em cima do cavalo mais lindo do mundo que se chamava também 'Russo'

 

Tudo na vida tem o seu tempo

 


Tudo na vida tem o seu tempo e tudo no tempo tem uma vida para viver.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Não tenho medo de morrer sozinho

 


Não tenho medo de morrer sozinho. Acredito até que é preferível. Acho que partir deve ser um acto solitário, um encontro sereno com aquele momento em que o coração deixa de falar e a alma destatua-se do corpo

Talvez o lugar mais bonito do mundo

 


Talvez o lugar mais bonito do mundo.
É para ti

 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PORQUE TE AMO





LEMBRAS-TE DE QUANDO TE CONHECI?
 
Quando se desce para a “Praia do Norte” do nosso lado esquerdo ficam uns terrenos agrícolas.
Num deles está um pequeno espaço que aloja cavalos.
Alguns deles são lindos de morrer.
Num tarde solarenga, enquanto descia para a praia, encontrei a subir a mulher mais linda que até então tinha encontrado na minha vida.
Na minha frente estava uma mulher que lhe corria nas veias uma mistura de sangue: árabe, africano, cigano, indiano, europeu, que fazia com que fosse uma espécie de cocktail.
Mulher criança, rebelde de espírito, doce de alma e imprevisível com um animal selvagem.
Quando se aproximou de mim pediu-me para a acompanhar porque o seu “Janota” tinha saído sem autorização.
O “Janota” era o seu cavalo que o encontramos poucos metros mais acima.
Quando o agarrou deu-lhe um mimo no pescoço e beijou-o.
“Vem comigo até à praia para me veres em cima dele a galopar…”
Fui.
Ainda hoje me pergunto como cedi à sua “ordem” ou como falou comigo parecendo que nos conhecíamos há muito.
Enquanto descíamos disse-me:
“ O cavalo está ligado ao FOGO e simboliza o filho da noite e do mistério e gosta de galopar nas entranhas da terras”.
“Há quem diga que esta ligado aos sonhos e às adivinhações…”
Montou-o no longo areal da praia para de seguida começar a correr.
Se Ana Margarida era linda com o cabelo ao Vento parecia uma Deusa.
Lá, no fundo do areal, desceu do cavalo e com um sinal o "Janota" começou a galopar e… galopou…galopou ao longo da areia.
Passado algum tempo aproximou-se de mim:
“Anda e sobe…”
Não tenho palavras para dizer o quanto gostei de ir em cima do cavalo e a segurar-me na cintura de quem “guiava” o cavalo.
Mal sabíamos os dois que este “segurar-me” seria o princípio de um grande amor que só teria fim na Capela de Santo António.
Quando a tarde chegava ao fim e o Sol estava a pôr-se convidou-me para ir com ela levar o Janota ao estábulo.
No percursos perguntou-me:
“Onde tens a tua outra roupa? (estava em calções de banho)?”
Respondi-lhe:
“Na casa da D. Liliana. A senhora que me alugou a casa para passar as férias.”
“Espera que vou tomar banho para depois ir contigo”.
Quando apareceu Ana Margarida estava deslumbrante.
Viemos até a minha praia sempre juntos.
Sempre a conversar pelo caminho, como se nos conhecêssemos há décadas.
Descemos do elevador e poucos metros depois estava na “minha” casa.
Quando lhe disse onde se situava riu-se.
“Boa…é a casa da minha irmã”
Ri-me também.
Sem “meias medidas” entrou para dentro da casa comigo.
“Está à vontade. Vai tomar banho e veste-te para depois irmos jantar ao meu restaurante”
Ainda estava a acabar de me vestir já ela estava no meu quarto.
Foi-se meter à janela.
Foi quando olhei de soslaio para a sua silhueta.
Que mulher linda e bem constituída,
Que cabelos lindos,
O seu perfume seduziu-me,
Enquanto jantámos, contou-me a sua vida e a da família.
Acabamos a noite na sala de dança de uma discoteca.
Quando chegamos de onde tínhamos saído para o jantar sussurrou-me ao ouvido:
“Vou dormir contigo!”
Da paixão nasceu algo que jamais se desprendeu de nós.
Um GRANDE AMOR!
Nas noites de Verão adoramos andar pelas ruas e ruelas da nossa praia.
Sinto-me feliz e vaidoso de amar e ser amado pela mulher mais linda do mundo.

PARA TI MIÚDA O MELHOR DO MUNDO

 


Cruzámo-nos hoje numa das margens da barragem quando o Vento frio e seco teimava em tapar-lhe a cara com o seu longo cabelo.
Foi quando conseguiu dominar o Sirouco e com uma das mãos puxar o cabelo para trás que a reconheci.
Já vai para muito tempo que não a via.
Foi minha colega de escola e amiga de infância.
Como quando criança continua a ter uma cara triste como triste anda sempre a sua alma.
Falamos da vida e das coisas da vida.
Disse-me emocionada, com as lágrimas a correrem-lhe pela face, que a “vida nunca lhe deu nada”.
Até a família nada lhe deu, excepto o pai a “ter ensinado a dançar”.
A minha amiga continua magoada com o passado mas está bem com o presente.
Quanto ao futuro nada sabe, mas também não se importa.
Está bem na vida e lutou para chegar onde chegou e ter a vida que tem.
Sozinha!
“Sabes António, orgulho-me da minha filha.
Foi por ela que sofri e lutei mas consegui aquilo que queria.
A minha filhota é médica num dos melhores hospitais de França.
É o meu Orgulho”.
Abraçada a mim chorou como uma criança.
Chorei também.
Para ti BIA o melhor do mundo

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

PARA TI MARIA



QUANDO ESTIVE NO TALASNAL COM A MINHA “GRANDE PAIXÃO”
 
Encontramo-nos na “Pau de Canela”.
Não nos víamos, ia já para muitos anos.
Conhecemo-nos quando estive em Coimbra
Ficamos grande amigos.
Eu estudava no ISCC e a Maria na Faculdade de Medicina.
Quando terminei a minha especialidade regressei à terra em que nasci e ela foi trabalhar para o Centro de Saúde de Pombal.
Da nossa amizade nasceu uma Grande Paixão e daqui um Grande Amor.
Depois de conversarmos e na hora da despedida a Cláudia disse-me:
“Porque não vais até Coimbra para  passarmos um fim de semana no Talasnal?”
Foi numa casinha de xisto no “Talasnal”, que em cima de um tapete e junto à lareira com o som da "LIBERTÁ" e do Al bano e da Romina Power” que fizemos amor pela primeira vez.
Maria era e é uma mulher fabulosa e linda.
Não bastasse, era e continua a ser inteligente e culta para além de ser uma consagrada médica.
Foi a Maria que descobriu em mim o que eu desconhecia, o gosto de escrever.
“Escreve que gosto de te ler.
Quando escreveres pensa sempre em mim.
Assim tem sido.
Deixamos de ser “grandes amigos” para passarmos a viver um “amor secreto”.
Foi com a Maria que “conheci mundo”.
Foi com ela que do cimo de umas dunas vi pela primeira vez a maior pirâmide do Egipto;
Amamo-nos ali como se o mundo fosse acabar.
Passeamos de Camelo nas areias quentes do deserto onde vimos as essências que fazem os melhores perfumes do mundo.
Gostávamos de passear nas noites de luar pelas areias da nossa praia de mãos dadas.
A meio da praia sentávamo-nos e olhávamos para a nossa Lua, a Lua Cheia.
Protegidos por esta beijávamo-nos docemente.
Tínhamos os meus gostos e encaixávamo-nos um no outro como se duas almas gémeas fossemos.
Com a Maria aprendi a amar e a ser amado.
Um dia o destino separou-nos.
Ficou a promessa de que um dia quando no encontrasse-mos….
Um dia destes fui até Coimbra.
Alugamos a mesma “casinha” no Candal onde há muitos anos já tínhamos estado.
Ainda lá está a “nossa lareira”.
Durante o dia andamos pela serra da Lousã, caminhamos pela margem da ribeira e aninhamos os nossos corpos nas entranhas da serra.
Inspiramos o cheiro dos medronheiros.
Quando regressamos à nossa casinha a lareira já aquecia o interior.
Há tanto que não via e sentia o corpo da Maria;
Há tanto tempo que não acariciava os seus longos cabelos;
Há tanto tempo que não beijava o meu grande amor;
Há tanto tempo que não sentia a sua saliva na minha boca;
Há tanto tempo que não sentia a pele do seu corpo nas minhas mãos;
Com a luz do lume os seus olhos brilhavam com brilham as estrelas no deserto.
Quando nos tocamos, choramos os dois de emoção e satisfação pelo nosso reencontro e entrega.
Estávamos os dois carentes, de tudo.
Eu por ter terminado um casamento há alguns anos e ela por não ter homem nenhum na sua vida desde que nos separamos.
Sentei-me em cima do tapete, junto do calor da lareira.
Maria sentou-se no meio das minhas pernas e aconchegou-se para se fazer “pequenina”.
Quando abracei o peito de Maria e lhe beijei o cabelo sedoso senti o seu corpo a contorcer-se.
Quando sentiu os meus lábios a beijar-lhe o pescoço ouvi os seus gemidos.
Gemidos de quem ama e quer ser amada
Devagarinho disse-me:
“Amo-te até ao Céu”.
Respondi-lhe:
“E eu até ao infinito”.
Amo-te Maria.
“Amo-te para além do infinito”

 

JÁ FUI FELIZ AQUI



Nas tardes de Verão sentei-me aqui milhares de vezes
Comigo estavam os meus grandes amores.
A minha filha e o meu filho.
Um dia ainda voltarei aqui a sentar-me.
Talvez com o meu grande amor.
Hei-de voltar a ser feliz aqui.
Está escrito nas estrelas.