«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

quinta-feira, 30 de julho de 2020

AMO PERDIDAMENTE O TEU CORPO



Nunca te pedi nada.
Mas tens-me dado tudo.
Até o teu corpo.
“Quero ser toda tua…”
Lembras-te destas palavras?
Não só foste toda minha como eu também sou todo teu.
Só Deus sabe o quanto nos amámos.

Era Verão!
O dia estava a começar,
A manhã  ainda nem a meio ia e já  o Sol nos  perseguia com um calor infernal
Os nossos corpos já ferviam de calor.
Os nossos corpos já se desejavam no silêncio.
Mas nunca tinham sido um do outro.
Passeávamos apenas como dois amigos pela “Avenida das Palmeiras”.
Do nosso lado esquerdo o mar.
Lá no fundo as pequenas luzinhas dos barcos dos pescadores.
Enquanto pisávamos as pedras da calçada conversávamos da vida que queríamos para o futuro de ambos.
Ainda a nossa amizade e intimidade não dava sinal de um dia…
Íamos a meio da avenida  quando me puxaste para ir ver uma montra.
Disseste-me:
“Hoje apetece-me dançar.
Gostava de sentir uns braços a apertarem-me…muito…mas muito…”
Olhei para ti.
Tu olhaste para mim.
Os teus olhos brilhavam de uma forma estranha
Até o meu corpo se arrepiou.
“Olha para este vestido tão bonito”
Não te disse nada.
Continuamos o passeio.
Deixei-te em casa para almoçar com os teus.
Prometi-te que “logo rentinho à noite venho-te buscar para irmos jantar a um sítio especial".
Olhaste para mim com o sorriso mais lindo do mundo
O dia começava a escurecer quanto te fui buscar.
Quando te vi até senti vaidade de mim e de ti.
Quando a Lua te viu chorou como a minha alma chorou.
A minha voz interior disse-me:
“Ama-a e faz com que seja  a mulher mais feliz do mundo”.
Meu Deus…
Até a minha voz interior falava pela primeira vez comigo.
“Querido obrigado pelo vestido que me ofereceste.
Não tenho palavras para te agradecer o teu gosto.”
Abraçaste-me e beijaste-me, como se…
Fomos jantar no “Restaurante Caravela” numa mesa à luz de velas.
Do sétimo andar víamos o brilho das luzes dos barcos de uma forma estranha.
Mas estranhos eram os teus olhos.
Sorriam de felicidade.
Quando atravessávamos o salão de braço dado para irmos para a nossa mesa todos olharem para nós.
Estavas linda minha princesa.
O melhor estava para vir.
O Gerente em consideração a nós pediu à orquestra que tocasse a “Altra Vita, um Altro Amore” da Sabrina, mas antes, foi ao palco pedir que a dança fosse iniciada e apenas para nós.
Meu Deus…
O mundo parou e as estrelas choravam por nos ver a dançar.
Sentimo-nos donos do mundo.
Como rodopiavas…
Como estavas linda...
Pela primeira na minha vida senti por ti algo mais do que  simples amizade.
Tu também.
Enquanto dançávamos, sussurraste-me ao ouvido:
“Amo-te tanto.
Desejo-te!
Quero ser tua esta noite”
Um novo dia estava a começar quando entramos no meu apartamento.
No elevador beijamo-nos pela primeira vez.
Quando te encostaste a mim senti as tuas mamas no meu corpo e as tuas mãos a tremer.
Despi-te como se despe um princesa.
Não tenho palavras para descrever o que senti quando te vi nua.
Quando meti a minha mão na tua intimidade,
Que loucura...
Tudo era humidade.
Uma noite de loucura onde entramos um no outro várias vezes,
Uma noite onde nos lambujamos um no outro.
Continuo a amar perdidamente o teu corpo

Amo-te Sophia

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