A Narcisa pediu-me para lhe fazer companhia no restaurante onde já foi feliz.
Faz questão que nos sentarmos na mesma mesa onde jantava com o seu GRANDE AMOR.
As pessoas que amo ou gosto, quero-as ver felizes.
Enquanto jantamos vai-me contar tudo sobre o seu “GRANDE AMOR”.
Um AMOR que fez com que fosse a mulher mais feliz do mundo.
Mas quis o “destino” que um dia tudo se desmoronasse como um “castelo de cartas”.
Quer que eu saiba tudo, mas tudo, da sua vida para quando, mais logo, formos dormir no “Hotel Oceano” nada lhe pese na consciência e eu possa saber o quanto ela amou e foi amada.
Talvez assim possamos fazer renascer das nossas próprias cinzas aquilo que nunca chegou a arder.
A Narcisa é uma mulher espectacular.
Ambos procuramos a mesma coisa e muita coisa temos em comum.
A vida tem destas coisas.
Andamos desencontrados 49 anos mas quis o “destino” que agora nos encontrássemos para passarmos a noite juntos e juntos planearmos o futuro de um GRANDE AMOR.
Quando numa noite de Verão dormimos juntos pela primeira vez tínhamos ambos 15/16 anos.
Foi a nossa primeira noite de “namorados”.
Estranho mundo este que nos volta a juntar tanto anos depois.
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