Tenho o hábito de me sentar num dos meus terraços e fechar os olhos.
Ouço o que mais ninguém ouve, porque aquilo que ouço não tem som.
Escuto memórias e sorrisos.
Escuto vozes e revejo rostos.
Ouço lugares e cheiros.
Penso no meu Grande Amor
Viajo no meio de tempos e distâncias e retribuo-me o irrepetível.
Quando regresso, já não quero mais voltar.
Trouxe tudo aquilo que me faltava trazer.
«acMMXXII»
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