Quando acordei e abri os cortinados vi logo que o dia estava como gosto.
Céu cinzento.
Os ramos das
árvores mexiam-se.
Levantei-me
e abri um pouco a porta para sentir a manhã.
Ventosa, triste
e fria.
Voltei logo
para a caminha.
Adoro estas manhãs e estes dias.
Debaixo dos lençois azuis (adoro esta cor) encolhi-me, para me sentir bem e confortar a minha outra meia parte.
Adoramo-nos.
Quando
estamos “dois em um” é como que o mundo seja todo nosso.
Olhava para
o Céu, pela janela, quando ouvi o barulho de uma chave a entrar na fechadura.
Era a
Andreia a abrir a porta.
O meu Grande
Amor, a minha razão para continuar a amar quem amo.
Linda e
perfumada como eu gosto.
O cheiro da
maresia do mar entrou em casa quando abriu a porta.
Andreia
entrou de rompante para o quarto e de
imediato despiu-se para de seguida se “enfiar” debaixo dos lençóis que estavam quetinhos.
Agarrou-se
logo ao meu corpo.
“Vamos fazer
amor.
Mete a tua
mãozinha quente no meio das minhas
pernas e sente como estou…”.
Ui….
Puxou os lençóis
para nos tapar e…
“Vai
chupar-me
Quero sentir-te
bem dentro de mim”
Momentos únicos.
Já o seu
corpo se contorcia quando ouvi os seus gemidos a as palavras da loucura que
se aproximavam
“Não pares…
Continua…
Quero morrer
a fazer amor contigo…
Não faças
mais…
Quero meter a
tua almofada debaixo de mim para te sentir melhor…”
Pedi-lhe que
não tivesse o orgasmo.
Deixei o que
estava a fazer para me deitar em cima do seu corpo e poder sentir o cheiro do seu corpo…
“Beija e
abraça-me.
Enlouquece-me…
Isso…
Entra em mim…
Todo…
Tudo…
…”
O mundo calou-se
para ouvir o grito do êxtase.
Senti as
suas unhas a entrar nas minhas costas e os dentes da Andreia a rasgarem os
meus lábios.
Abraçamo-nos
como se fosse a primeira vez que fizessemos amor.
Assim continuámos
até à eternidade
Adoramos estas
manhãs e estes dias.
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