«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»
terça-feira, 30 de novembro de 2021
Viva com a consciência dentro do seu coração
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
GOSTO DAS RUELAS DA MINHA PRAIA
terça-feira, 23 de novembro de 2021
FOI NESTA VIELA…
Gosto de quem está hoje e não se arrepende amanhã
Gosto de quem está hoje e não se arrepende amanhã.
Gosto de quem sabe o que quer e agarra com amor o que não quer perder.
sábado, 20 de novembro de 2021
SAUDADES DE UM ABRAÇO
Hoje tenho saudades dos teus abraços,
De ser amado por ti,
De fazer amor contigo,
De sentir-me todo teu.
SÃO DIAS...
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
SOU FELIZ PORQUE SEI SÊ-LO
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Conheço os segredos do tempo
Conheço os segredos do tempo. Aprendi a ler o tempo de cada coisa. Sei quando devo agir e não agir. Aprendi a escutar o meu coração, porque me mostra sempre o caminho a seguir. Já não hesito. Já não me assusta. Confio em mim, na minha ousadia de viver. Encontrei o talento de ser feliz. Redescobri a juventude dentro de mim. Passo ao lado de planos e futuros. Vivo cada dia como se fosse o anterior ao último, porque guardo o último para dar autógrafos aos anjos. À porta do céu. Quando lá chegar com livros debaixo do braço e uma caneta entre os lábios. A sorrir. Sem sapatos para não estragar as nuvens.
UM DIA ANDEI POR AQUI...
O AMOR, SEMPRE O AMOR
terça-feira, 16 de novembro de 2021
É A AVENIDA DO PLANALTO
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
LOGO PELA MANHÃ
FOI AQUI QUE NOS CONHECEMOS
sábado, 13 de novembro de 2021
terça-feira, 9 de novembro de 2021
A MINHA VIZINHA ADRIANA
A minha vizinha e amiga Adriana é uma mulher especial.
Para além de bonita gosta da minha praia.
A nossa amizade também é especial.
Porque a conheço melhor do que ela pensa, às vezes até julgo ser a minha “alma gémea”.
Temos tanta coisa em comum.
A Adriana perde-se par ir sozinha para a nossa praia.
Mete a sua máquina fotográfica a “tiracolo” e depois entra no seu “saxo” a caminho do mar.
Gosta de ir sempre a meio das tardes, daquelas em que há pouca gene na praia.
Quando lá chega, depois de deixar o carro na garagem da sua casa, vai logo direitinha à praia.
Bem próxima do mar, senta-se na areia para deixar “este mundo” e concentrar-se no que mais gosta de ver:
Esperar pelo pôr-do-sol.
Com a “objectiva” prontinha é tirar fotos e mais fotos ao que de belo a Natureza lhe oferece.
Momentos únicos.
São nestes momentos que a minha amiga Adriana deixa de ser quem é.
Há momentos em que a despedida do dia para a noite deixam Adriana transfigurada porque sente-se pequenina perante tal grandeza.
Depois no dia seguinte oferece-me as melhores fotos como se eu fosse o seu “cofre secreto”.
Gosto muito da minha vizinha porque tem um coração do tamanho do mundo.
Merecia que o mundo lhe desse coisas melhores do que aquelas que fazem parte da sua vida.
Mas nunca reclama.
Quando lhe digo para “procurar melhor” diz-me sempre:
“Já me conformei com esta vida!
Que hei-de fazer?”.
Temos muito em comum e gostos iguais.
Na última Lua Cheia, a noite estava quente e com um céu que parecia de dia
Fui até à minha praia.
Quando lá cheguei pouco faltava para o dia acabar e outro começar.
Fui até à Geladaria comprar um meu “baunilha com chocolate”.
A Cláudia, que me conhece, vai para anos, sorriu-me quando me viu pela noite adentro a entrar pelo estabelecimento.
“Só pode ser uma de duas coisas:
Vem à procura de alguém muito especial ou para se encontrar com a sua lua”.
Disse-lhe que era a segunda.
Sorriu.
Primeiro saboreei o meu gelado.
Depois,
Descalcei-me e fui de encontro ao meu mar para me sentar bem perto dele.
Momentos muito meus.
Enquanto caminhava apercebi-me que estavam duas pessoas sentadas no “meu local”.
Quando cheguei junto delas…
Era a Adriana e a sua filha Oceania.
Silenciosas olhavam para a Lua a beijar o Mar.
Abraçadinhas como só uma mãe sabe abraçar a filha.
Uma cena de autêntica ternura
A Oceania é tudo para a Adriana.
Quando falo com a minha vizinha sobre a filha a conversa é sempre a mesma:
“A filhota para aqui, a Oceania para acolá”
Uma mãe babada e vaidosa como são as mães que amam as filhas.
Sentei-me junto da minha amiga grande e da pequena.
Apenas nos cumprimentamos-nos.
Não falamos.
Nestes momentos devemos falar o menos possível porque a lua está a beijar o mar e quando se beijam o mundo deixa de ser mundo..
Às vezes até fala para nós.
Já a lua tinha deixado o nosso mar quando o Sol dava sinais de estar a chegar.
Caminhamos os três para a Pastelaria da Célia.
Aqui o pequeno-almoço tem outro sabor.
“Cheira a pãozinho quente.
Gosto deste cheirinho
Hummmm!”
Disse a Oceania.
Não nos viemos embora sem satisfazer o nosso lado infantil:
Subir e descer no nosso elevador.
«acMMXXI»