O Vento soprou com força na janela da sala do meu Castelo para que eu ouvisse.
Pediu se lhe podia abrir a janela.
Abri e deixei-o entrar.
Disse-me então:
“Vai lá para o fundo do quintal do teu Castelo,
Senta-se no primeiro degrau da Torre que te deixa ver o mundo e onde o mundo te vê;
Quando o fizeres eu vou-me embora para que possas ouvir aquilo que a tua ALMA tanto gosta.
No cimo da torre da tua Igreja vou soprar para que possas então ouvir as últimas OITOS BADALADAS do dia.
O barulho que vais ouvir apenas tu o vais entender.
Assim foi.
Caíram as oito badaladas no relógio do Campanário.
No meio dos meus pés caíram duas lágrimas.
Eram as lágrimas da FELICIDADE.
Amo a Vida e o Vento
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