Nascemos e
crescemos na mesma rua.
Somos mais
ou menos da mesma idade.
Andamos na
escola juntos.
Estudamos
juntos.
Crescemos
juntos.
Os dois tivemos
uma paixão.
Namorámos os
dois.
Estivemos em
vias de casarmos.
A TOMY
sempre foi a “miúda” mais linda da minha rua, da escola e até no Liceu.
Sempre tive
um fraquinho por ela.
Ela também teve
por mim.
Mas na hora
da verdade escolheu outra pessoa para com ele fazer vida.
Dele teve filhos.
Eu escolhi
outra pessoa para com ela fazer vida.
Dela tive
filhos.
A TOMY seguiu
o caminho dela.
Eu o meu.
Mas nunca
deixamos de andar juntos no pensamento.
Sempre
existiu a tal “pontinha” de amor entre nós dois.
Hoje sei que:
A vida da
TOMY não foi a vida que queria nem o seu “amor” foi o amor que sempre julgou fazê-la feliz.
Ela sabe
que:
A minha vida
não foi a vida que eu queria nem o meu “amor” me soube fazer feliz.
Sou um homem
livre,
A TOMY não
é.
Mas vai ser
brevemente.
Escondidos
pelas “paredes de entre-meio” vamos falando de nós e do nosso passado.
E
vamos falando do nosso futuro.
Iremos viver para a mesma rua em que nascemos.
Nas outras
ruas e ruelas ficarão as nossas memórias.
Entre nós
dois existe um grande amor.
Eu gosto da TOMY.
A TOMY gosta
de mim.
Vamos ser
felizes.
Mas nunca
casaremos para que possamos namorar o resto da nossa vida.
Sempre gostei
dos olhos cor de avelã da TOMY
A TOMY sempre gostou dos meus olhos cor de avelã.
Simplesmente
amamo-nos um ao outro.
Não há dia em que não percamos horas a falar um com o outro.
Outros há que nos vemos e até nos desejamos.
Amar é isto.
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