«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

sábado, 6 de março de 2021

VI QUE PARIS É O MUNDO

 


Certo dia casal amigo convidou-me para com eles passar uns dias em Paris.

Aceitei.

Adorei andar a passear nas margens do Sena,
Vi obras maravilhosas de artistas famosos;
Vi mulheres lindas de morrer;
Vi prostitutas e travestis no seu mundo;
Vi pintores a pintarem obras maravilhosas;
Vi mulheres a fumarem os charutos mais caros do mundo;
Vi namorados loucos e ardentes de paixão;
Vi que Paris é o MUNDO;
Vi os filhos da Noite;
Vi os boémios;
Inspirei vários aromas dos melhores perfumes do mundo;
Olhei para o chão em busca de uma gota perdida para trazer para a minha amada;
Não encontrei;
Falei com escritores famosos;
Fiquei a admirar alguns pela sua maneira sublime de escrever.
Fiquei amigo de um.
Ensinou-me que:
“Não devemos escrever só por escrever;
Devemos escrever de forma que: quem nos possa ler que não leia apenas o que escrevemos;
Mas que ao lerem o que escrevemos PENSEM o que queremos ou estamos a dizer;
Os leitores devem PENSAR para descobrirem onde está a realidade e a ficção;
Eles, os leitores, nem sempre sabem onde está a verdade e a ficção;
Então que “descubram” o que separa uma da outra;
Para isto devem ler e….PENSAR…”
Quando nos abraçamos para nos despedirmos, disse-me em modo de conselho:
“Escreve sempre nas entrelinhas a ‘verdade’ porque só quem compreende o que está a ler é que sabe decifrar o que está escrito no meio de duas linhas.”
Obrigado
Até um dia.
Por mim acabou, por hoje....

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