A RUA QUE ME VIU NASCER…
Quando calcorreio a minha rua, em que nasci, tenho a sensação de que algumas pedras da calçada ainda conhecem os meus passos porque sentem o “meu pisar” desde que sou gente e de tanto por elas passar.
Amo a minha rua e a sua “ladeira” como alguém que tanto amo gosta de dizer.
Hoje quando a subia, para amanhã voltar a descê-la, olhei para algumas casas que me fizeram recordar a minha meninice.
A minha “antiga vizinhança” já não existe.
Partiu algures para o caminho das estrelas.
Outros, meus acompanhantes de viagem, também já partiram.
Uma ladeira reduzida a metade do que foi.
Mesmo assim amo a minha rua porque é a “mais linda” do meu burgo.
Resta-me alguma “vizinhança desconhecida” e uma ou outra que só vêm quando não faz frio.
Mas a que me rodeia é a melhor vizinhança do mundo.
Uma porta abaixo, marcas de um passado que continua a existir: uma velha e grande amizade;
Outra porta acima e duas portas a seguir a vizinhança que todos gostariam ter como vizinhos.
Adoro-as e sei que também quer a de “CIMA” quer a de “BAIXO” adoram-me e por mim tem estima como eu as estimo.
UMA É ESPECIAL:
Porque é a única que pode ver-me no cimo do meu terraço, a meio da ladeira, quando solto a minha Alma ou quando busco o encanto da minha Lua ou quando junto de mim está quem mais amo neste mundo.
Os dois adoramos ver o “OUTRO LADO DO MUNDO”.
SÃO ESTES MOMENTOS ÚNICOS QUE MAIS AMO NA VIDA PORQUE SÓ A VIDA ME PODE DAR ESTES PRAZERES
Gente maravilhosa como maravilhosa é a “ladeira” da minha rua.
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