«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A SEMANA PASSADA FUI ATÉ AOS “CONFINS DO MUNDO” DE UMA PRAIA


Já ia para muitos anos que não a visitava.

Colega de escola que fomos, continuamos a ser grandes amigos.

A minha amiga adora motos de alta cilindrada.

Levou-me na sua mota.

Quando me sentei disse-me:

”Agarra o meu corpo todo para que não caias”.

Assim fiz.

Percorremos a alta velocidade a estrada que nos leva da Foz à Nazaré.

O vento deixou-me sentir o calor e a sensualidade de quem sabe conduzir uma “BMW”.

O cheiro do seu perfume desvendava-me secretamente os segredos de quem esquece o mundo por causa da paixão.

Os seus cabelos longos e selvagens quase tapavam o pouco que eu conseguia avistar.

Quando chegamos à praia que a minha amiga não conhecia já era quase noite.

Linda de morrer com os seus olhos verdes disse-me:

“Hoje vamos levar a noite toda abraçados como nos tempos em que eu era o teu “amor secreto”.

À luz de uma fogueira.

Não gosto de luz de velas”.

Assim foi!

Com o calor da fogueira e debaixo de um céu estrelado a ouvir o rebentar das ondas a noite prolongou-se até o sol nascer no dia seguinte.

Falamos de tudo.

De Grandes Amores,

De amores secretos como o nosso.

“Deixa-me te amar” disse-me.

Gosto de ti porque esqueces-te de tudo e de todos por causa da paixão.

Uma paixão secreta que nos devora por dentro

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