Somente a mim dou o direito de fazer críticas, de me julgar, afinal sou eu, quem todos os dias faço as minhas escolhas, nem todas elas tão boas, mas também nem sempre ruins.
Sou eu, quem abre a porta e sai em busca de direções objetivas ou quase sem rumo, então não me venham querer apontar-me a viagem certa, inventar-me atalhos.
Sou dono absoluto dos meus arrependimentos, das minhas renúncias, dos meus sonhos... das minhas concretizações mais absurdas, das minhas quimeras.
Sozinho me arranjo, apanho, caio e levanto.
Paro! Depois sigo em frente altivo ou cambaleando.
Quero dizer que eu não me basto!
Mas sou eu quem abro a janela e depois as cortinas, que espreito a vida ao meu modo, à minha conveniência e precisão, sem precisar de aprovação alguma de quem quer que seja, afinal de contas sou eu, a todo instante que pago e mastigo o inteiro ou as migalhas de pão
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