Já não nos víamos vai para mais de um
mês.
Tudo por causa da “pandemia”.
Liguei-lhe para lhe dizer que “daqui a pouco vou passar pela tua casa e gostava de te ver.
Pode ser?”
Respondeu-me logo:
“Nem de propósito, que ele nem está
em casa.
Apenas aqui está quem tu já sabes.
Quando chegares toca à campainha que abro logo a porta”.
Subi a escada que nos leva dos
rés-de-chão ao primeiro andar.
A meio, em forma de cotovelo, avistei
logo a porta da minha namorada, local
que nunca tinha entrado.
Quando me viu com um ramo de flores,
as mais lindas do mundo, abriu os braços não para as receber para me abraçar.
Afinal já não nos víamos vai para
mais de um mês.
Beijamo-nos como se o
mundo fosse acabar.
Recebeu as flores para as meter em
cima de uma mesinha que estava por detrás da porta.
Abraçamo-nos novamente mas agora com um abraço de profunda paixão.
Beijamo-nos mais uma vez.
Mordi-lhe o pescoço e lambi-o.
Talvez
como nunca o tenho lambido, julgo,
O cheiro da sua pele e do seu perfume entrou dentro de mim como já não entrava à tanto tempo.
O seu corpo arrepiou-se por sentir a minha língua
Acariciei-lhe as maminhas por fora da
camisola.
AMO-TE tanto e tinha tantas saudades de ti, disse-lhe
“Não fales.
Ela esta ali e
pode ouvir ou aparecer de repente”
Como dois namorados segurou-me
a mão e conduziu-me pelas divisões da sua casa.
Quando mostrou o seu
quarto…
Disse-lhe:
“Um
dia quero fazer aqui amor contigo”
Sorriu e
pendurou-se no meu pescoço abraçando-me com ternura.
“Tenho
saudades de fazer amor e de te ter em mim”.
Também eu,
disse-lhe.
“Agora
vai cumprimentar quem está na sala”.
Assim fiz
mesmo que não soubesse quem eu era.
Na hora da
despedida, junto da porta, beijou-me e num forte abraço disse-me:
“Mete
a tua no meio das minhas pernas e acaricia quem está por debaixo das calças”
Não aguento
mais…
Beijamo-nos ‘modo
de despedida’ enquanto a minha mão subia e descia.
Senti os
seus gemidos de prazer bem dentro de mim.
“Tens
que mudar de roupa estás toda molhada…”
Riu-se.
“Quando
saíres puxa a porta para ficar bem fechada”
Quando ia a
puxar a porta, disse-lhe, como provocação,
“Sinto-me todo
babado”
Sorriu, como
o Sol para morder com os dentesos seus lábios…
Quando
cheguei a casa, tinha no meu telemóvel duas mensagens.
Uma
perguntava-me:
“Gostastes
da casa e de me veres?”
A outra,
“Tens de vires cá mais vezes.
Um dia destes fazemos aqui amor.
Não aguento tanto tempo sem te sentir dentro de mim.”
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