«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

terça-feira, 27 de outubro de 2020

HOJE LEVEI UM RAMO DE FLORES À MINHA NAMORADA

 



 Já não nos víamos vai para mais de um mês.

Tudo por causa da “pandemia”.

Liguei-lhe para lhe dizer que “daqui a pouco vou passar pela tua casa e gostava de te ver.

Pode ser?”

Respondeu-me logo:

“Nem de propósito, que ele nem está em casa.

Apenas aqui está quem tu já sabes.

Quando chegares toca à campainha que  abro logo a porta”.

Subi a escada que nos leva dos rés-de-chão ao primeiro andar.

A meio, em forma de cotovelo, avistei logo a porta da  minha namorada, local que nunca tinha entrado.

Quando me viu com um ramo de flores, as mais lindas do mundo, abriu os braços não para as receber para me abraçar.

Afinal já não nos víamos vai para mais de um mês.

Beijamo-nos  como se o  mundo fosse acabar.

Recebeu as flores para as meter em cima de uma mesinha que estava por detrás da porta.

Abraçamo-nos novamente mas  agora com um abraço de profunda paixão.

Beijamo-nos mais uma vez.

Mordi-lhe o pescoço e lambi-o.

Talvez como nunca o tenho lambido, julgo,

O cheiro da sua pele e do seu perfume entrou dentro de mim como já não entrava à tanto tempo.

O  seu corpo arrepiou-se por sentir a minha língua

Acariciei-lhe as maminhas por fora da camisola.

AMO-TE tanto e tinha tantas saudades de ti, disse-lhe

“Não fales.

Ela esta ali e pode ouvir ou aparecer de repente”

Como dois namorados segurou-me a mão e conduziu-me pelas divisões da sua casa.

Quando mostrou o seu quarto…

Disse-lhe:

“Um dia quero fazer aqui amor contigo”                                         

Sorriu e pendurou-se no meu pescoço abraçando-me com ternura.

“Tenho saudades de fazer amor e de te ter em mim”.

Também eu, disse-lhe.

“Agora vai cumprimentar quem está na sala”.

Assim fiz mesmo que não soubesse quem eu era.

Na hora da despedida, junto da porta, beijou-me e num forte abraço disse-me:

“Mete a tua  no meio das minhas pernas e acaricia quem está por debaixo das calças”

Não aguento mais…

Beijamo-nos ‘modo de despedida’ enquanto a minha mão subia e descia.

Senti os seus gemidos de prazer bem dentro de mim.

“Tens que mudar de roupa estás toda molhada…”

Riu-se.

“Quando saíres puxa a porta para ficar bem fechada”

Quando ia a puxar a porta, disse-lhe, como provocação,

“Sinto-me todo babado”

Sorriu, como o Sol para morder com os dentesos seus lábios…

Quando cheguei a casa, tinha no meu telemóvel duas mensagens.

Uma perguntava-me:

“Gostastes da casa e de me veres?”

A outra,

“Tens de  vires cá mais vezes.

Um dia destes fazemos aqui amor. 

Não aguento tanto tempo sem te sentir dentro de mim.”


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