«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

QUANTO NOS AMAMOS

 


 
Perguntou-me a Rita , enquanto almoçávamos:
“Porque agora andas tão pouco na rua?
É para não te verem?”
Disse-lhe que não para acrescentar
Deve-se a essa  coisa a que chamam de pandemia.
Riu-se com olhos de matreira.
“Então é essa a razão porque não quiseste ir ter comigo para fazermos amor dentro da minha banheira.
Pois para te provar o quanto te desejo e já que não foste a mim venho eu a ti.
Quero que me desflores mais logo na tua banheira.
Sabes o quanto adoro fazer amor dentro da banheira com a água bem quentinha.
Os nossos corpos a subirem e a descer,
Depois aquele barulho da água a passar  pelo meio de nós…
Ui…
Enlouqueço.
E quando metes o gel no meu corpo e depois nos beijamos…
Um dia desmaio nos teus braços de tanto me amares”
Rita, Rita…
E eu…
Gostava de morrer a fazer amor contigo
Adoro-te
Como gosto de t
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