Inesperadamente a Sophia veio visitar-me.
Trazia uma cara esquisita.
Sentamo-nos os dois no corredor do meu casario, o que nos leva aos confins do jardim.
Contou-me que ontem, quando estava no Planalto a decorar o interior da sua casa “sentiu um aperto” lá “bem dentro do peito” porque se tinha lembrado de momentos únicos que passou com o seu Grande Amor.
Contou-me tudo, mas tudo, sobre o tal Grande Amor.
Um amor tão grande que lhe deu uma filha, a menina mais linda do mundo,
A Ana Margarida.
Quando falou na Ana Margarida chorou tanto, mas tanto, que as suas lágrimas molharam a minha alma.
Hoje sem o amor do seu Grande Amor e sem a Ana Margarida, que um Anjo do Céu levou-a quando recolhia margaridas no jardim, pediu-me “por tudo” que nunca a abandone e que esteja sempre ao lado dela.
“Vai mais vezes lá ao cimo da vila (ao Planalto) para que me vejas a decorar a minha casa” pediu-me.
Ainda sinto a minha alma molhada das suas lágrimas.
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