Eu também gosto da Rita.
E muito!
Somos dois amigos especiais.
A Rita gosta de falar sobre amor e da forma como se ama.
Por “força” quer que eu leia um livro chamado “TE AMO”. (*)
Diz-me que explica tudo sobre o amor e a diferença entre paixão e
amor.
“Sabes que uma paixão dura seis meses?
Se um casal conseguir superar este tempo o
amor existe!
Nós já andamos envolvidos vai para mais de
três anos.
O que sentes por mim?”
Não lhe respondi porque a Rita colou logo a sua boca na minha.
A nossa relação é especial.
Especial também a forma como nos amamos.
A única coisa verdadeira que existe entre nós
é a nossa amizade e a forma como fazemos amor.
Pouco importa o local onde o fazemos.
O que precisamos é nos amarmos.
“Sabes que nunca ma casarei porque quero ser só tua.
Até os Deuses gostam de nós porque nenhuma
mulher se aproxima de ti.
Ai se…” e meteu logo a mão na
boca.
Assim é.
Fizemos, em tempo, um pacto entre nós dois.
Sou apenas dela e ela de mim.
Gostamos desta forma de amar.
Somos livres e pouco nos importa que nos vejam juntos ou de mão
dada como se fossemos casados.
Ontem passou por aqui e levou-me (sem me avisar com a devida antecedência) com ela para jantarmos no restaurante do Caetano.
Lá no cimo do Sítio o Miguel já nos
esperava para nos levar até à mesa que a
Rita tinha reservado.
Frente a frente, saboreámos calmamente a “Açorda de Marisco” feita
e cozinhada pela Dona Luisa propositadamente para a “Senhora Rita e seu acompanhante”.
(Se um dia forem à nossa praia vão até ao
Caetano e peçam à Dona Luísa que lhes façam um “acepipe” como costuma fazer
para os clientes especiais. Vão comer e saborerar um manjar dos Deuses).
As nossas refeições mantêm-nos por longo tempo na mesa
A Rita gosta de comer e estar sempre a olhar para mim (tem uns olhos lindos).
Olha-me para ver a cara que faço quando sinto a ponta do seu pé a
acariciar aquilo que ela tanto gosta.
Alturas que tenho de lhe dizer:
“Desculpa mas tenho que ir à casa de banho”
Ela ri-se como uma desalmada.
“Já ejaculaste não foi?
Vai meu querido.
Tenta tapar o molhado das calças”
Depois destes momentos, como intervalo, vamos dar o nosso passeio
pelas ruelas da nossa praia.
Quem encontramos:
O Arturo e a sua esposa
Olharam-mos como se tivessem visto um casal extraterrestre.
A Rita, de propósito, beijou-me ardentemente em plena rua.
“Já casaram?” perguntou-nos a nossa conhecida.
A Rita respondeu-lhe:
“Daqui a pouco vamo-nos casar novamente na cama…”
A Esposa do Arturo ficou sem fala.
Já não voltei para a minha casa.
Dormi como a minha amiga.
Ainda hoje irei para de onde vim.
A Rita vem-me trazer.
Mas…com a recomendação de que não posso trazer a “cueca (Slip) vestida.
Apena a calça”
Por isto é que somos “amigos especiais”
(*) A Rita pensa que nunca li o “TE AMO”.
Aqui para nós, é do Francesco Alberoni.
Um espectáculo, o livro.
Recomendo-vos.
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