Quero sempre ter o coração bem aberto para que as coisas mais simples e verdadeiras nele se acomodem.
«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»
Quero sempre ter o coração bem aberto para que as coisas mais simples e verdadeiras nele se acomodem.
Estou a acabar de escrever a ultima página do meu livro.
Quando estiver toda escrita fecharei para sempre o livro da minha vida.
Quero começar nova vida em 2024 para a acabar quando deixar este mundo e entrar no "caminho das estrelas".
Nele ficam as memórias do meu passado, de quem me amou e dos meus amores como também de quem me deu tudo sem nada me pedir em troca.
O Destino às vezes troca-nos os caminhos nos quais tanto caminhámos para nos empurrar para um novo caminho.
Vou começar a andar neste novo caminho.
Quem fez parte da minha vida passada nunca esquecerei e estarei-lhes eternamente grato.
Poderão sempre encontrar-me nos meus sítios habituais e continuarei a ser quem sempre fui.
Mas agora com uma nova "vestimenta"
Aquela que Destino me deu.
O melhor do mundo para todos vós e especialmente para "alguém muito especial" que esteve sempre a meu lado mas que nunca me ensinou a dançar.
«acMMXXIII»
Seja em que tempo e espaço fôr.
E DEPOIS AGRADEÇO À VIDA ALGUMAS DAS COISAS QUE ME ESTÃO A ACONTECER NA PRÓPRIA VIDA.
Tenho o hábito de acordar e abrir as janelas de casa para provocar uma corrente de ar que me dê a primeira bofetada de vida antes do chuveiro.
Não o faço de imediato, porque primeiro sento-me na cama, com as persianas ainda corridas, e agradeço à vida algumas das coisas que me estão a acontecer na própria vida.
A seguir, deixo-me cair de costas sobre a cama e estico todos e cada um dos meus músculos e ossos até sentir que voltaram a estar enumerados e no sítio correcto.
Levanto-me sempre a sorrir, porque adoro acordar e retomar o dia onde o deixei na noite anterior.
São hábitos que não considero hábitos, mas antes rituais para me celebrar.
A água do chuveiro cai enfim tépida, quase fria, sobre a minha cabeça e, finalmente, consigo abrir mais um pouco os olhos.
A primeira visão que tenho é a da minha nudez.
A segunda é o reflexo do meu sorriso nos azulejos molhados.
Não permita ficar em lugares que a não há espaço para ser feliz. Não se acostume com pouco, vá em busca do que lhe proporciona bem estar emocional. Mude, tenha atitude de fazer diferente. O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos.
Um dia vou morrer, tão certo como um dia nasci. Do meu nascimento não lembro coisa alguma. Da minha morte não tenho qualquer certeza de como vai acontecer. Tenho esperança que o meu tempo por cá ainda seja longo. Quero fazer muitas coisas antes de perder a capacidade de acreditar nelas e, eventualmente, deixar de senti-las.
Escrever sem sentir deve semelhar-se a respirar enquanto se dorme. Serve apenas para se ficar vivo sem noção de que se está vivo. Uma estranha combinação de vida e morte, de luz e escuridão. Como acredito que seja o momento em que vou fechar os olhos pela última vez. O regresso a um sonho onde já não arrisco ser despertado.
Minha vida é como um livro, cada dia uma página, a cada hora um novo texto, a cada minuto uma palavra, e neste segundo um sim ou não que pode mudar minha história.
Na viagem que acabei de fazer o vento estava tão forte que quase não conseguia respirar enquanto conduzia.
"Só abres quando me for embora..."
Disseste-me tu.
Hum!...
Amizades com a nossa, já não há...
E mais quando foi pintado por ti
Deixaste-me sem palavras...
Depois de eu morrer, digam o que quiserem!