D'Mia

 

Quando conseguir que tudo o que é suposto estar na minha vida esteja dentro dela, vou viver a calma própria daqueles que só fazem o que tem de ser feito

Às vezes a vida mete-me ao contrário ou serei eu que meto a vida ao contrário?

«acMMXXIII»

Está na hora de ir para a torre do meu castelo

 

Está na hora de ir para a torre do meu castelo.

A minha alma vai-se encontrar com a Lua.

Amo a vida em todo o seu esplendor

Para ser completamente feliz falta-me apenas dançar com as estrelas e a Lua Cheia a cantar para mim e para a minha alma as mais belas canções do mundo.

«acMMXXIII»

Sorria e, quando possível, encontre alguém para sorrir junto de si.

 Sorria e, quando possível, encontre alguém para sorrir junto de si

Dá-me a Lua, dá-me a Lua

 

Dá-me a Lua, dá-me a Lua, ai meu amor, tu dá-me a Lua.

Eu bem sei que não é tua, mas se passares à minha rua,

Meu amor, tu dá-me a Lua.

«acMMXXIII»

Há dias e momentos que sinto um enorme vazio dentro de mim

São os dias e momentos em me lembro da minha mãe.

Agora olhei para a fotografia do meu grande amor, a Joaquina.

Foi como a terra se abrisse e me engolisse.

Um enorme vazio e uma enorme saudade de quem tanto me amava e tanto sofreu para me criar.

São nestes momentos que tenho de beber as lágrimas amargas que caiem pela minha face.

Até o meu coração chora comigo

Se hoje sou quem sou a ti o devo, Joaquina.

Orgulho-me de ti e estarei sempre agradecido por tudo o que sofreste para me criares

A vida foi amarga para ti Joaquina.

Mas eu não te esqueço.

Um dia vamo-nos encontrar no caminho das estrelas e quando me veres abraça-me como me abraçavas quando eu era pequenino e dizias “Não chores filho que a mãe esta aqui para te proteger”

Sinto saudades de ti mãe.

Tenho saudades daqueles dias em que eu subia a “Rua do Jardim” e cá de longe já te via ao portão à minha espera para dares-me o almoço.

.Para ti, minha mãe, estejas onde estiveres, dou-te estas flores que eram as que mais gostavas.

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém

 

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...

E ter paciência para que a vida faça o resto...

«acMMXXIII»

Só isso

 

Preciso de encostar a minha cabeça a um peito que respire calma e não me peça nada. Não quero mais coisa nenhuma. Só isso. Quero receber um abraço que me envolva como um aconchego sem nenhumas palavras à mistura.

Nunca consegui odiar ninguém

 

Nunca consegui odiar ninguém. Já me revoltei e ameacei. Mas não sei odiar, mesmo que o queira muito. O que faço com quem me desrespeita é ser indiferente. A indiferença é a minha forma natural de mostrar o ódio que não consigo sentir.

O meu “Principe”

Meu fiel amigo e “velho” companheiro de batalhas e guerras.

Está no seu conforto porque é digno ter o melhor da vida

Um “camarada” que veio da rua depois de um desastrado condutor o ter mandado contra uma varanda de onde só saiu após os bombeiros terem cortado as barras de ferro.

O sofrimento e a morte rondou-o neste momento de infortúnio.

Quando vi os seus olhos a suplicarem-me “ajuda” não resisti e ofereci-me para cuidar dele.

Assim foi.

Hoje temos uma relação e uma amizade e protecção com nada igual neste mundo.

Foi o meu “Príncipe” que me ensinou que o amor de um animal ao seu dono e a quem o salvou da morte é a melhor coisa do mundo, por isto, “quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais”

Só lhe falta falar mas…compreendo-o quando olha para mim.

Nas batalhas difíceis que a vida me tem presenteado e as tempestades que tem caído em cima de mim, mas que nunca me derrubaram, o meu “Principe” esteve sempre a meu lado lambendo-me e reconfortando a minha alma e mais do que ninguém, sabe falar com o meu coração.

Muitas vezes lambeu as lágrimas amargas do seu dono que teimavam em cair em cima do travesseiro.

Ajudou-me a vencer as batalhas em que participei.

Se ganhei a guerra a ele o devo

Para ele um abraço e este miminho que lhe dou, o de estar na minha cama

«acMMXXIIII»

Galopar no “Pégaso

Apetece-me fugir deste frio e ir galopar no “Pégaso” com a minha Alma por mundos desconhecidos para só voltarmos quando a Lua Cheia se juntar bem pertinho do meu mar

«acMMXXIII»

ACEITO-ME COMO SOU

E não me preocupo com o que os outros vão pensar!

Costumo fazer o melhor por mim e nunca por causa dos outros.

Nunca abdico daquilo em que acredito e nunca desisto dos meus sonhos.

Gosto de mim.

A PAIXÃO DAS MINHAS PAIXÕES

UM DIA DESTES…

FUI VISITAR A MINHA CAPELA

QUANDO IA A ENTRAR O VENTO TROUXE-ME O CHEIRO DO PERFUME DO MEU GRANDE AMOR.

JASMIM E MADEIRA.

Uma voz estranha disse-me:

“Entra e procura a tua Grande Paixão”

Encontramo-nos!

Lindo de morrer o nosso encontro.

Depois seguimos de mãos dadas para a nossa praia.

Mesmo com frio deitamo-nos na areia para ouvirmos o barulho das ondas.

Ela disse-me:

“Só quando piso esta areia sei o quanto te amo…”

Beijamo-nos.

“Casas comigo?”

“Caso”.

És a minha PAIXÃO.

Dás vida à minha alma

Amo-te!

APENAS UM BEIJO

Já não acredito muito em palavras e sentimentos, mas naquilo que as pessoas estão dispostas a fazer para mostrá-los.

Gosto de quem me dá a sensação de que o tempo parou sem me ter de dizer nada.

Gosto de quem me mostra o que sente sem precisar de falar coisa nenhuma.

Por vezes, basta que me abrace num desses abraços que duram o tempo de um sorriso.

De um beijo.

Apenas.

ESTE MÊS

O meu pai, se fosse vivo, festejava mais um aniversário.

A nossa relação de pai e filho, foi curta.

Mas guardo dele as melhores recordações

Deixou-me marcas profundas.

Um dia vamo-nos encontrar no caminho das estrelas.