«Estes textos são apenas ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.»
domingo, 26 de abril de 2020
NASCI EM PLENO VERÃO…
Praticamente no início do décimo quarto dia do sétimo mês de um ano do longínquo século que já terminou vai quase para vinte anos.
Era uma hora da manhã.
Uma noite de muito calor.
Era Sábado.
Na manhã deste reinava a alegria na casa de meus pais.
Tinha nascido quem tão foi desejado.
DISSERAM-ME HOJE que segundo a lenda de então,
Meu pai, um eterno apaixonado pela minha mãe, de tão feliz estar por o seu Grande Amor lhe ter dado o fruto que tão desejava e depois de me ter segurado e beijado, bem de madrugada, partiu em debandada para sitio desconhecido em busca de algo que só ele sabia.
Em casa ficaram algumas pessoas mais chegadas da família.
Quando meu pai regressou ainda o Sol não tinha nascido mas as pessoas amigas da família continuavam na casa de meus pais em conversa uns com os outros.
Trazia na mão, para oferecer à minha mãe as Violetas mais lindas do mundo.
Diz a lenda que, quando estava a dar o ramo à sua amada caiu uma folha em cima da minha cara.
Talvez daqui a razão porque gosto tanto de violetas.
Quando hoje a senhora J… me contou pessoalmente esta lenda, choramos os dois agarrados um ao outro.
Quanto nos despedimos, disse-me:
“Quanto a tua mãe foi sepultada, meti, sem ninguém ver, um ramo de violetas em cima da terra.”
Beijei-a na testa como sinal de gratidão pelo que fez na sepultura da minha mãe.
A SUA TESTA CHEIRAVA A VIOLETAS.
sexta-feira, 24 de abril de 2020
PRAZERES MUITO MEUS
quarta-feira, 22 de abril de 2020
DA MINHA VARANDA
Da minha varanda vejo ao longe o farol que no mar avisa quem chega.
As noites aconchegam-se à minha alma.
Adoro o silêncio da noite para ouvir os teus passos quando entras no meu quarto.
terça-feira, 21 de abril de 2020
Sempre foste um mar de sentimentos
Sempre foste um mar de sentimentos, uma imensidade deles. Mas agora, finalmente, escolheste muito bem o que queres sentir
domingo, 19 de abril de 2020
sábado, 18 de abril de 2020
Não faças escolhas que não sejam parte de ti mesmo
Não faças escolhas que não sejam parte de ti mesmo. Escolhe apenas aquilo que tem o teu cheiro, o teu nome, o teu perfume.
EU E A "PINQUENTA" SOMOS UMA ESPÉCIE DE "DOIS EM UM "
Tenho saudades da minha praia e do meu mar.
A "Pinquenta" também!
A "Pinquenta" também!
Sempre que podemos vamos à nossa praia.
Se não é um dia é um fim de semana,
Se não for um fim de semana é um mês,
E se não for um mês é uma "escapadinha" pela calada da noite enquanto o marido "trabalha nos aviões".
Eu e a "Pinquenta" somos como "dois em um".
Não somos irmãos mas... "como se fossemos".
Desde crianças.
Ela sabe tudo de mim e eu sei tudo dela - até o que o marido faz com ela na intimidade.
Entre nós não há segredos.
Nunca houve.
Quando ele está a pilotar o avião e na "escapadinha" vamos até ao refúgio da nossa praia.
Deitámo-nos na cama e a "Pinquenta" encalorada, conta-me os últimos episódios.
"Depois escreve nos teus apontamentos e publica.
Quando os leio fico excitada.
Ele também" diz-me quem comigo está na cama.
Adora, quando o "marido a mima" e que se "senta no sofá para depois se sentar ao seu colo.
Quando sente a mão dele a subir pelas costas e a abrir-lhe o soutien para acariciar as suas maminhas...
Uiii...
o mundo desaba-lhe em cima do corpo"
ou
quando o marido lhe mete "a mão por baixo do cabelo para depois o levantar e beijar -lhe o pescoço.
Já cheguei a desmaiar de prazer e a ter orgasmos seguidos".
Sermos como irmãos tem destas coisas.
"Percebeste e sentiste bem o que disse?" pergunta-me.
Compreendi lindamente.
"Então escreve e conta bem contado como te contei"
Gosto muito desta minha irmã a "Pinquenta".
E gosto mais quando vai com a marido e se cruza comigo.
Fica envergonhada (como comprometida).Quando se ri olha para o chão para que eu não lhe veja os olhos a sorrir de me ver.
Gosto de me inspirar nas palavras da minha "grande Pinquenta" porque nas suas palavras jorra uma grande sinceridade e desejo de amar a vida.
Hoje tenho saudades de ti e de sentir-me apertado nos teus braços
O DECOTE DA MINHA VIZINHA
A minha vizinha é linda de morrer
Para além de linda é uma mulher excêntrica e provocadora.
Sabe que sou um homem livre e que vivo apenas com o meu filho.
Pois raro é o dia em que não bate ao postigo da minha porta para dar alguma novidade ou pedir qualquer coisa.
É excêntrica porque veste-se com roupas que nada de tradicional tem.
Daquelas que dão nas vistas,
daquelas muito coloridas.
É provocadora porque sabe que é linda e que o seu corpo é cobiçado pelos homens como ainda por algumas mulheres.
Tem um corpo perfeito.
Daquelas mulheres que tem classe, que são educadas e que sabem queimar a alma de quem para elas olha.
É livre como eu!
Quando me bate ao postigo é sempre nos momentos da ausência de quem comigo vive.
Astuta como uma raposa.
Hoje, para não variar, apareceu-me ao postigo com um vestido cujo decote deixava ver quase as mamas todas.
Eu que até não sou cego olhei para as suas "gémeas" e pensei em coisas que não devo pensar.
E a minha vizinha apercebeu-se e correspondeu-me com um olhar provocador.
"O menino está ai em casa?" perguntou-me.
"Não!"
"Então deixa-me entrar que tenho uma novidade para te contar".
Sentou-se no sofá, de perna cruzada, com "quase tudo à mostra" e as mamas quase fora do decote e, vai daqui...
"Sabes o que dizem por ai?
Que tens uma namorada com os olhos mais bonitos que os meus.
Não vás nessas cantigas das mulheres que querem é cair nos teus braços e viveram a custa da tua reforma.
Olha que na nossa rua tens bons partidos e desejosas de estarem com um homem na cama."
Ouvi e sorri.
Perguntei-lhe maliciosamente:
"E tu que pensas do que dizem?"
Descruzou as pernas e num ápice tive que lhe ver as cuecas.
"Tenho que me ir embora porque o menino já abriu o portão..."
Saiu pelo porta (do postigo) e mordeu os lábios como que...
Gosto desta minha vizinha porque sabe seduzir-me como só uma mulher linda e provocadora sabe fazê-lo.
Um dia destes vamos viver um conto de fadas,
Ai vamos pois!
Um dia destes vamos viver um conto de fadas,
Ai vamos pois!
UNS BARULHOS ESQUISITOS
Já a algum tempo a esta parte que vinha ouvindo um barulho esquisito nas redondezas do meu casario.
Um barulho, tipo, "bater de castanholas".
Vasculhei tudo que era espaço.
Até no sótão andei.
Mas que barulho é este e de onde vêm?
Desisti...
Mas a persistência do "bater castanholas" em ver de parar continuava, algumas vezes até de forma estranha.
Alto!
Falta-me ir ao terraço.
Eureka!
No cimo da chaminé da minha vizinha, um enorme ninho de cegonhas.
O grunhido vinha das cegonhas que lá estão.
Cantam com o objectivo de atrair parceiros (e parceiras) para a reprodução.
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